quinta-feira, 30 de agosto de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Enjoy life
Sorrir é isto, é ser feliz vivendo livre de quem nos acorrenta,
é ser dono da nossa alma,
é abrir os olhos e saber que a luz que nos ilumina é nossa,
só nossa, e regressará todos os dias.
é abrir os olhos e saber que a luz que nos ilumina é nossa,
só nossa, e regressará todos os dias.
Sorrir é isto, é tocar a terra com as mãos que Deus nos deu,
é semear para colher, é não ter medo de viver.
é semear para colher, é não ter medo de viver.
Sorrir é isto, é sentir que a vida é um acto contínuo,
com vida da nossa vida.
com vida da nossa vida.
Sorrir é isto, é fugir da triste solidão, é viver em comunhão,
é pensar, olhar, falar, e no final de tudo, concretizar.
é pensar, olhar, falar, e no final de tudo, concretizar.
Sorrir é isto, é trabalhar para viver porque viver é fazer
e fazer não é sofrer.
e fazer não é sofrer.
"Paulo Costa"
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Só vive quem sonha, só ama quem já chorou por amor.
Era bom que a vida fosse um mar de
rosas, sereno, suave, belo, mas a vida são dois oceanos.
Primeiro temos o mar da dor, do
sofrimento, da entrega, do querer, lutar, cair e não desistir.
Depois de o atravessarmos, se tal
feito conseguimos, surge então uma abertura para o mar do amor e da felicidade,
onde as águas são calmas e perfumadas, onde esquecemos os remos e queremos
tocar as águas com a mão.
Só quem é corajoso e ousa
amar e sofrer, conseguirá ser amado e sorrir.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
O quintal da minha alma
E quando quiseres, podes vir colher sorrisos direto do quintal da minha alma.~ Caio Fernando de Abreu - |
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
"Não posso adiar o amor para outro século"
Não posso adiar o amor para outro século
Não posso
Ainda que o grito sufoque na garganta
Ainda que o ódio estale e crepite e arda
Sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
Que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indensa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
"António Ramos Rosa"
Sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
Que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indensa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
"António Ramos Rosa"
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
.............
........
E amanhã se este chão que eu beijei
E amanhã se este chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu a pena
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.
Vou saber que valeu a pena
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
no mundo por que luto nasço
Preciso ser um outro
para ser eu mesmo.
Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta.
Sou pólen sem insecto
Sou areia sustentando
o sexo das árvores.
Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro.
No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço.~
Mia Couto
terça-feira, 7 de agosto de 2012
No fim do verão
No fim do verão as crianças voltam, correm no
molhe, correm no vento.
Tive medo que não voltassem.
Porque as crianças às vezes não regressam.
Não se sabe porquê mas também elas morrem.
Elas, frutos solares: laranjas, romãs, dióspiros.
Sumarentas no Outono.
A que vive dentro de mim também voltou;
continua a correr nos meus dias.
Sinto os seus olhos rirem;
seus olhos pequenos brilhar como pregos cromados.
Sinto os seus dedos cantar como a chuva.
A criança voltou. Corre no vento.
Eugénio de Andrade, "Sal da Língua"
Porto, Fundação Eugénio de Andrade.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Em nossos corações (poesia)
"...Mas quando o amor se torna em paixão verdadeira,
Puro como uma hóstia erguida sobre o altar,
Quando um amor domina uma existência inteira
Como a Lua domina os vagalhões do mar;
Quando é o amor radiante, esplêndido, que arvora
Em nossos corações um pavilhão d'aurora
Desdobrado no azul, quando é o amor profundo,
Um amor que nos veste uma rija armadura
Para se atravessar a batalha do mundo,
Como um leão atravessa uma floresta escura;
Então adoro o amor, de joelhos, como adora
No topo da montanha um índio o Sol doirado,
Porque um amor candente é uma hóstia d'aurora
E o peito que o encerra é um sacrário estrelado!"
Poema: Guerra Junqueiro, in 'A Musa em Férias'
Um amor que nos veste uma rija armadura
Para se atravessar a batalha do mundo,
Como um leão atravessa uma floresta escura;
Então adoro o amor, de joelhos, como adora
No topo da montanha um índio o Sol doirado,
Porque um amor candente é uma hóstia d'aurora
E o peito que o encerra é um sacrário estrelado!"
Poema: Guerra Junqueiro, in 'A Musa em Férias'
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
AMAR É ASSIM
Amar é assim.
É transformar o tempo que não existe em eternidade que persiste.
É fogo que arde sem se ver, é gelo que não quer derreter, é água que corre para chover.
Amar é assim.
É subir uma montanha descalço sem medo de pisar pedra ou vidro, é mergulhar no oceano sem botija de oxigénio, é subir ao céu sem asas.
Amar é assim.
É perpetuar na eternidade o amor jovem, aquele que não tem idade, é olhar e sorrir, é abraçar e sentir, é morrer depois de viver.
Amar é assim.
É dizer o quanto te amo agora e sonhar com o quanto te vou amar depois de cada sorriso, é não esquecer o que vivemos mas ficar louco com o que desejamos viver.
Amar é assim.
É desejar frutos do nosso fruto, é perceber que viver é muito melhor que morrer, mas que morrer depois de viver significará sempre que valeu a pena amar sem medo de te perder.
Amar é assim.
Texto: Paulo Costa
https://www.facebook.com/AldeiasPortugal
É transformar o tempo que não existe em eternidade que persiste.
É fogo que arde sem se ver, é gelo que não quer derreter, é água que corre para chover.
Amar é assim.
É subir uma montanha descalço sem medo de pisar pedra ou vidro, é mergulhar no oceano sem botija de oxigénio, é subir ao céu sem asas.
Amar é assim.
É perpetuar na eternidade o amor jovem, aquele que não tem idade, é olhar e sorrir, é abraçar e sentir, é morrer depois de viver.
Amar é assim.
É dizer o quanto te amo agora e sonhar com o quanto te vou amar depois de cada sorriso, é não esquecer o que vivemos mas ficar louco com o que desejamos viver.
Amar é assim.
É desejar frutos do nosso fruto, é perceber que viver é muito melhor que morrer, mas que morrer depois de viver significará sempre que valeu a pena amar sem medo de te perder.
Amar é assim.
Texto: Paulo Costa
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