E apesar do sonho, jamais pensei que amar de verdade era assim, tão realmente bom, reconfortante, vibrante, era sentir-me viva, tão viva que não queria morrer.
domingo, 30 de setembro de 2012
Indescritível sentimento
O primeiro toque dele fez-me lembrar a primeira vez que vi o mar, em que um sonho se tornou realidade, o oceano ali à minha frente, a linha do horizonte nos meus dedos, a água molhada e fria, o mar. Era real e indescritível o sentimento. Fazer amor com ele foi um sonho de menina, com este homem tão carinhoso que fazia de cada toque uma melodia de amor. Percorria o meu corpo como quem pintava a mais fina das telas com a mais rara das tintas. Arrepiava-me em cada beijo, enrolava-me em cada toque, amava-me em cada olhar. Fazer amor com ele era sempre igual, um mar de amor, um céu de prazer, um jardim de felicidade em que todas as cores floriam.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Procura-se um amigo
Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir.
Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa.
Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa.
Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.
Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão.
Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados.
Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados.
Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.
Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo.
Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.
Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo.
Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo.
Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância.
Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo.
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar.
Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
A vida ensinou-me
A lutar contra as injustiças, sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo, a ser forte quando os que amo estão com problemas, ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho, ouvir todos que só precisam desabafar.
Amar os que me magoaram ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafectos.
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão.
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor.
A alegrar quem precisa, a pedir perdão, a sonhar acordado, a acordar para a realidade (sempre que fosse necessário).
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão.
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor.
A alegrar quem precisa, a pedir perdão, a sonhar acordado, a acordar para a realidade (sempre que fosse necessário).
A aproveitar cada instante de felicidade. A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar.
Ensinou-me a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las.
A ver o encanto do pôr-do-sol, a sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser.
A abrir as minhas janelas para o amor, a não temer o futuro.
Ensinou-me e está ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, dando-lhe forma da maneira que eu escolher."
A abrir as minhas janelas para o amor, a não temer o futuro.
Ensinou-me e está ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, dando-lhe forma da maneira que eu escolher."
------------------ (Charles Chaplin)
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Embora por vezes nos esqueçamos disso, para colher e desfrutar de tão lindas flores, o nosso jardim precisa de ser permanentemente tratado.
E do que ele precisa é da nossa atenção e de esforço mental na dose certa, para que mantenha a vitalidade necessária, ou então morrerá.
Tal como a nossa própria vida, ele exige a nossa atenção e claro também muito do nosso tempo.
Este pode parecer que foi perdido ... mas não foi em vão.
Este pode parecer que foi perdido ... mas não foi em vão.
(texto meu)
Noite…
Chegas sem avisar…
sempre a tempo de me abraçar.
És o ponto onde sempre me encontro
Mesmo sem ter de me perder
És vento que não me faz tonto
Mas que faz minha alma esmorecer
És o meu casulo de abrigo
Mesmo sem ter de me esconder
És manta que se enrola comigo
Com carinho pra adormecer
És um som que nada diz
És a cor que me aquece
És cama onde a conheci
És o amor que nunca esquece.
Chegas sem avisar…
Sempre a tempo de me abraçar.
Poema: Paulo Costa
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