quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Ser ou não ser regra, eis a questão!

Dizem que só nos decepcionamos com as pessoas porque esperamos mais delas do que aquilo que elas nos podem dar. Ou seja, as pessoas não nos decepcionam, nós é que criamos falsas expectativas.
Em qualquer relação, seja ela de âmbito profissional, familiar ou amorosa, existem regras e as regras criam expectativas, sejam elas impostas ou criadas por nós próprios, nada existe sem regras.
Se a relação é profissional, as regras são estabelecidas pelo acordo ou contrato de trabalho, e também pela legislação vigente. Nas relações familiares, as regras podem ser impostas por hierarquia, sendo fundamental o respeito mútuo, da mesma forma que nas relações amorosas. 
Acredito que nada funciona sem regras e nós próprios vamos estabelecendo regras à nossa própria vida. Até porque nada é eterno e as regras estabelecem-se logo que nascemos. A partir desse momento, que é só um pequeno instante da nossa vida, temos necessidade de nos alimentar e assim aprendemos instintivamente criar a primeira regra, comer sempre que sentimos necessidade de comer. Estando essa necessidade satisfeita, o nosso corpo estabelece que, até que voltemos a ter novamente necessidade de nos alimentar, não precisamos de comer. Aqui se estabelece a primeira regra: a alimentação. Esta é, por instinto, a nossa primeira necessidade vital. À medida que o tempo decorre, outras necessidades, também vitais, vão estabelecendo novas regras, que surgem a partir das prioridades em satisfazer as necessidades essenciais à vida.
Desde logo e até ao fim da vida, é necessário estabelecer regras sobre as quais assentarão os alicerces do que desejamos alcançar. Necessitamos delas para o nosso bem estar físico e mental.
Bem mais complexo do que começámos por imaginar.

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