Nós somos o reflexo do que pensamos, do que sentimos, do que desejamos e de tudo aquilo que fazemos. Se desejamos o bem, se damos o nosso melhor, se permitimos ao coração que se expanda por todos os caminhos, que contorne todas as esquinas, que voe sobre todas as nuvens e que ofusque o brilho do sol, um dia seremos a estrela mais cintilante e mais alta de todas. Se aprendemos a perdoar, a ser tolerantes, se estamos dispostos a esperar para que os milagres aconteçam, se não exigirmos nada em troca que não a justiça do universo, se nos permitirmos a paz interior necessária para ultrapassar as dificuldades, é mais do que certo que seremos seres especiais com um lugar reservado na restrita mas imensa consciencialização da impertinência e a leveza de assim vivermos. Se nunca desistirmos de ser felizes, se estivermos dispostos a entender que a diferença entre a felicidade e a angústia é ténue se olharmos com os olhos, mas evidente se o virmos com a alma em expansão, se percebermos que o futuro está na palma das nossas mãos, no beijo doce da face de quem amamos, no abraço leve e honesto, no perdão, na gargalhada da partilha do tudo e nada, nos pequenos momentos, se entendermos que somos tão mais ricos quando menos materialidade desejamos, se percebermos que a vida é aprender a respirar, seremos simplesmente felizes. A nossa vida é um espelho de nós próprios. Vamos permitir que o sol se reflicta nos nossos olhos, que a chuva seja as nossas lágrimas, que os caminhos sejam sorrisos, que as ondas sejam os nossos cabelos e que a terra seja a nossa pele.
Experimente ser feliz, livre de tudo o que não vale nada.
Escolha cores em vez de carros.
Pese beijos em vez de quilos.
Procure praias em vez de apartamentos à beira mar.
Caminhe descalço e leve na memória a bagagem.
Se viajarmos um pouco dentro de nós, procurando descobrir o que conhecemos de nós mesmos, talvez encontremos a capacidade de viver, aqui e agora.
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