segunda-feira, 26 de novembro de 2012

de vez em quando

Sinto vontade de falar aqui sobre o que vejo, ou o que sinto e também daquilo que não vejo, mas sinto. Falar de amor com alguma certeza, só se consegue se for do nosso próprio amor, não do nosso amor próprio. Do amor dos outros, como vamos falar? Se, na verdade, sentimentos não se vêem e só o próprio os pode sentir. E nem sequer conseguimos ver os sentimentos de alguém por nós. E ninguém pode ver o que alguém sentirá por si.Sentimentos são coisas estranhas para todos nós. Queremos sentir e não sentimos, queremos sentir e não vemos, queremos ver e sentir ao mesmo tempo.
É impossível. Sentimentos não podem ser controlados. Poderão? Controlar o que sentimos pode ser fácil para uns, mas muito difícil para outros. Por isso é tão incógnito! ... e se alguém demonstrar seus sentimentos, podem estes ser aceites ou não! Mas os nossos sentimentos podem influenciar os sentimentos dos outros apenas se estes estiverem receptivos. Seja o que for na nossa vida só acontecerá se formos receptivos. Outras vezes se formos persistentes, mas os sentimentos não. Queria amar para sempre e vou amar ... mas só serei correspondida se for por alguém que queira também ou queira tanto como eu. E mesmo assim posso não me sentir amada, apesar de (quase) tudo levar a crer que sim. Aí, é quando não vemos, ou não entendemos, aquela forma de amar.


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