quinta-feira, 24 de abril de 2014

Um desafio à desdita

Fazemos assim:
você joga as queixas no telhado, eu ponho as manias de lado, 
você lava a escadaria, eu rego o jardim.
Podemos varrer juntos as nódoas secas aderentes ao passado.
Se você se habilita, eu me disponho, num desafio à desdita.
Você acende a luz, eu desempenho o sonho, 
e enquanto você ensaia o passo, eu troco a fita.
Na mesa torta, a toalha colorida.
O resto é fácil: basta mandar flores ao futuro, 
derrubar o muro e acreditar na vida. ~


e o vento se fez

Desejo

Desejo que seus dias tenham flores, 
que as suas flores tenham vida 

suas manhãs sejam de brisas.
Enfim, que seu olhar sorria.

Que sempre aconteça algo
que ilumine sua face ao longo de cada dia.~

Tudo num abraço!

"A duração média de um abraço entre duas pessoas é de 3 segundos. Mas os pesquisadores descobriram algo fantástico. Quando um abraço dura 20 segundos, há um efeito terapêutico sobre o corpo e a mente. 
A razão é que um abraço sincero produz uma hormona chamada "oxitocina", também conhecida como a hormona do amor. Esta substância tem muitos benefícios na nossa saúde física e mental. Ajuda-nos, entre outras coisas, a relaxar, a sentir-se seguro e a acalmar os nossos medos e ansiedades. 

Este maravilhoso calmante é oferecido de forma gratuita de cada vez que temos uma pessoa em nossos braços."  


Foto: A duração média de um abraço entre duas pessoas é de 3 segundos. Mas os pesquisadores descobriram algo fantástico. 

Quando um abraço dura 20 segundos, há um efeito terapêutico sobre o corpo e a mente. 

A razão é que um abraço sincero produz um hormônio chamado "oxitocina", também conhecido como o hormônio do amor. 

Esta substância tem muitos benefícios na nossa saúde física e mental, ajuda-nos, entre outras coisas, para relaxar, para se sentir seguro e acalmar nossos medos e ansiedades. 

Este maravilhoso calmante é oferecido de forma gratuita cada vez que temos uma pessoa em nossos braços. ~

Pe. Helder José

quarta-feira, 23 de abril de 2014

BILHETE




Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres, enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, 

e o amor mais breve ainda...


«Mário Quintana»

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Às vezes, a pessoa que ocupa um lugar importante no nosso coração, acaba nunca sabendo disso.




Espressar sentimentos muda o rumo da nossa vida.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

VAGA MELANCÓLICA

Gostaria de escrever um poema 
e não sei de quê.
Há em mim uma inquietação 
como se para nascer um grande gesto,
 uma ideia, 
o visível do que se não vê.
Mas não nasce, 
não se vê, 
nasce apenas o prazer
desta vaga melancolia 
que em si mesma consiste
e tem o gosto de ser triste
sem o ser.

(Vergílio Ferreira)

Nem sempre! ...


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Eu teria tido os meus filhos na mesma!

Se eu soubesse as noites que ia passar em claro ...
Se eu soubesse a quantidade de fluidos corporais que ia limpar ao longo da infância dos meus filhos ... 
Se eu soubesse o quanto o som da palavra "Mãe? Mãe? Mãe?" ma ia pôr os nervos à flor da pele ao longo de uma década (no mínimo) ...
Se eu soubesse que ia demorar mais na casa de banho só para ter tempo para mim ...
Se eu soubesse que esses momentos roubados iam ser sempre interrompidos por algum dos meus filhos a bater ininterruptamente na porta ...
Se eu soubesse a quantidade de vezes que ia ter de repetir as mesmas ordens, os mesmos avisos e as mesmas chamadas de atenção ...
Se eu soubesse que a solução mágica para as queixinhas, choros, desobediências, faltas de respeito e para a preguiça, só ia ser eficaz metade das vezes ...
Se eu soubesse que amar os meus filhos não significava gostar deles o tempo todo ...
Se eu soubesse que Às vezes ia chorar no duche por ser o único sítio onde conseguia estar sozinha ...
Se eu soubesse que em determinada altura ia sentir-me de tal maneira "num oito" que só de pensar em entrar em acção com o meu marido, me causava arrepios ...
Se eu soubesse que nunca mais ia ser capaz de concentrar-me em nada de alma e coração, senão nos meus filhos ...
Se eu soubesse que a situação não fica mais fácil à medida que os filhos crescem, apenas se complica de formas diferentes ...
Se eu soubesse o quanto me ia preocupar a possibilidade de falhar enquanto mãe ...
Se eu soubesse que ser mãe ia ser, para sempre, um desafio permanente ...

Eu tinha tido os meus filhos na mesma!

Porque se não os tivesse:

Não saberia o que é o milagre de ter uma vida a crescer dentro de mim.
Não saberia que o cheirinho da cabeça de um recém-nascido faz-nos sentir no paraíso.
Não saberia o que é a magia de ter um bebé a dormir nos meus braços, e nunca mais querer pô-lo no berço.
Não saberia o que é a imensa felicidade de ver um filho dar os primeiros passos, a comer sozinho, a andar de bicicleta ou a ler um livro inteiro pela primeira vez.
Não saberia que o riso dos meus filhos pode alegrar o pior dos meus dias.
Não saberia como um simples e inocente olhar de espanto me derretia o coração.
Não saberia o quão fantástico é assistir diáriamente à evolução de uma criança que trouxe ao mundo.
Não saberia o orgulho de ver o meu filho a viver situações complicadas e a desenvencilhar-se com base nos ensinamentos que lhe transmiti.
Não viveria a alegria desenfreada que é ver os filhos triunfar ...
Não saberia o gratificante que é desafiar-me diariamente para ser uma mãe melhor!
Não saberia que ser mãe ia ajudar-me a entender algumas questões por esclarecer desde a minha infância.
Não saberia que ao transformar-me numa mãe ia encontrar uma versão mais profunda, mais forte e mais verdadeira de mim própria.
Não saberia o que é o amor incondicional dos filhos ...
Não sentiria a energia e a força desta poderosa forma de amar, que só uma mãe/pai conhece!
Não saberia que a dor e as armadilhas que nos aparecem no caminho são superadas pela beleza, alegria e pelas maravilhas desta viagem!

Por tudo isto, se eu soubesse na verdade o que era a maternidade, eu teria feito tudo como fiz ...!