Para o corpo, muita água
Para a alma, nenhuma mágoa
Para os pés, muita aventura
Para a boca, muitos beijos
Para a cabeça, nenhuma certeza
Onde quer que esteja, muita cerveja...( prefiro vinho :))
Para as mãos, um corpo amado
Para a pele, outra pele
de preferência que te ame,
Para as unhas, nuca macia
Para a voz, fala suave
Para os ouvidos, poesia
Para os olhos, o mar
Para os cabelos, cafuné
Para enlouquecer, strip-tease
e, onde quer que esteja, cerveja...( vinho :))
Para dormir, um abraço
Para a tristeza, um grande amigo
Para a lágrima, uma verdade
Para o medo, a coragem
Para o perdão, a prece.
Para o ódio, o amor
Para a vida eterna, DEUS...
e, por fim, onde quer que esteja, Vinho!
terça-feira, 29 de julho de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Um dia decidi escrever ... a quem interessar
Quando dou por mim a escrever comentários nos em certos blogues, penso sempre que estou a comunicar com o respectivo autor e então apetece-me não só dizer o que penso, mes também dar conselhos, como contar factos da minha vida, experiências, etc. E depois de cada comentário, se não há resposta ao meu comentário, fico a pensar que fui estúpida, que não devia dizer nada, para que é que disse aquilo? as pessoas devem achar que eu não tinha nada que dizer ou que não digo nada de jeito...
Para meu consolo, também há quem diga que eu escrevo bem, tanto no trabalho como as minhas amigas. Só tenho pena de não escrever a sério aqui no meu (pseudo)blog ...
É falta de tempo! é mesmo, começo a escrever e quando dou por mim já passou tanto tempo ... e o trabalho não se compadece. Nem aqui nem em casa. Em casa então, olham para mim com ar desconfiado (eles não sabem que eu tenho um blogue (tenho?)!
Gostava mesmo de poder escrever, mas quando? de noite... e quando é que eu durmo?
Qualquer dia começo... fica a intenção.
Qualquer dia começo... fica a intenção.
Bom fim de semana!
quarta-feira, 23 de julho de 2014
quarta-feira, 16 de julho de 2014
{ lendo as legendas }
mas se amar ... a gente pode bem passar a ver outras qualidades também. |
Trocaria a memória de todos os beijos que me deste por um único beijo teu. |
Cedo ou tarde, a vida nos mostra que a nossa intuição tentou nos avisar. |
O sapato que se ajusta a um homem, aperta ao outro. |
A bondade é o idioma que o surdo ouve e o cego vê. - "Mark Twain" |
O que importa é virar («»)
Não sei se viro menina, se viro mãe, se viro todas.
Se viro artista, se viro vento ou viajante.
Viro santa ou viro doida. Quem sabe viro onça.
Viro a mesa, viro o jogo, viro a página,
viro a vida do avesso e viro outras.
Sim, eu me viro.~
- Yohna Sanfer
Se viro artista, se viro vento ou viajante.
Viro santa ou viro doida. Quem sabe viro onça.
Viro a mesa, viro o jogo, viro a página,
viro a vida do avesso e viro outras.
Sim, eu me viro.~
- Yohna Sanfer
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Para o que der e vier ... casados.
Durante a vida, um casal passa por períodos de tempo marcantes para os dois. Alguns ilustram como as quatro estações do amor, ou seja, inverno, primavera, verão e outono. O inverno é o período difícil, é aquele tempo de sequidão romântica. Na primavera aparecem as flores, é tempo de o amor acontecer, mas depois vem o verão, tempo de construir, buscar luz no relacionamento e por fim chega o outono , tempo de usufruir, desfrutar gostosamente da relação.
Um casamento é aquela casa de que Jesus falou , em que o vento e as águas dariam contra ela, porém, ela resistiria. Estarmos comprometidos um com o outro é realmente o alicerce que mantém a casa de pé ainda que venham tempos ruins.
E realmente há tempos que parece que a estrada da nossa vida só tem subidas ingremes, mas estando presente o pacto, então, eles esperam juntos pela descida, pelo momento bom.
"Uma escritora comentou num dos seus livros sobre relacionamento conjugal, que um casal de idosos celebrava as suas bodas de diamante, 60 anos juntos e alguém lhe perguntou se ela nunca teve vontade de largar o marido por algum motivo. Ela respondeu que houve realmente muitos momentos em que teve vontade de esganá-lo, de o matar mesmo ...
A pessoa insistia na questão de uma separação e ela respondeu: “A separação não era uma das minhas opções, e não era uma possibilidade.”
Isso é um compromisso, comprometimento, empenho de uma palavra. Quando falha alguma coisa, quando sentimos que algo está a faltar, é aí que entra o poder de uma aliança. A força deste pacto dá sustentabilidade ao casal, na hora do aperto, da dúvida e das alterações."
Um casamento é aquela casa de que Jesus falou , em que o vento e as águas dariam contra ela, porém, ela resistiria. Estarmos comprometidos um com o outro é realmente o alicerce que mantém a casa de pé ainda que venham tempos ruins.
E realmente há tempos que parece que a estrada da nossa vida só tem subidas ingremes, mas estando presente o pacto, então, eles esperam juntos pela descida, pelo momento bom.
"Uma escritora comentou num dos seus livros sobre relacionamento conjugal, que um casal de idosos celebrava as suas bodas de diamante, 60 anos juntos e alguém lhe perguntou se ela nunca teve vontade de largar o marido por algum motivo. Ela respondeu que houve realmente muitos momentos em que teve vontade de esganá-lo, de o matar mesmo ...
A pessoa insistia na questão de uma separação e ela respondeu: “A separação não era uma das minhas opções, e não era uma possibilidade.”
Isso é um compromisso, comprometimento, empenho de uma palavra. Quando falha alguma coisa, quando sentimos que algo está a faltar, é aí que entra o poder de uma aliança. A força deste pacto dá sustentabilidade ao casal, na hora do aperto, da dúvida e das alterações."
(autor desconhecido)
segunda-feira, 7 de julho de 2014
“Hours of solitude, hours of creation, hours of meditation. Solitude and meditation gave me an awareness, a perspective which I have never lost: that of solidarity with the rest of mankind. Since that time I have always proclaimed that poetry is communication, in the exact sense of that word.”
Horas de solidão, horas de criação, horas de meditação. Solidão e meditação deram-me uma consciência, uma perspetiva, que nunca perdi: a da solidariedade com o resto da humanidade. Desde esse tempo sempe proclamei que a poesia é comunicação, no sentido exacto da palavra.
"Vicente Aleixandre"
Questão:
Uma das coisas que mais sinto dificuldade com a meditação é a manutenção da prática.
O conseguir ter todos os dias um momento para formalmente me sentar.
Consigo ter vários momentos ao longo do dia, nos transportes, no trabalho, etc, em que consigo estar atento a mim mesmo. Mas é bem mais difícil parar tudo e dizer “agora vou sentar-me”.
Alguma sugestão para eu lidar com isto?
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Prometes? ... - Prometo!
amo-te tanto mas hoje tenho de levar o carro ao mecânico, as rodas fazem um barulho estranho, não deve ser nada mas é melhor prevenir, amanhã prometo que vamos ver que tal se come naquele restaurante novo junto à rotunda, e depois levo-te ao cinema, ai não que não levo,
amo-te tanto mas hoje tenho de ver o treino do miúdo, o treinador ligou e disse-me que temos craque, o nosso menino a jogar como gente grande, vê lá tu, quando chegar com ele vê se tens prontinha aquela comida que ele adora, o puto merece, ai não que não merece,
amo-te tanto mas hoje tenho de ficar até tarde no escritório, há aquele projecto do estrangeiro para fechar, está aqui tudo perdido de nervos, não sei se aguento, daqui a pouco ligo-te para saber como vai tudo, o miúdo e as coisas aí em casa, agora tenho de ir mostrar a esta gente toda como se trabalha, ai não que não tenho,
amo-te tanto mas hoje tenho de me deitar cedo, amanhã é aquela reunião importante de que te falei, se conseguir o cliente vamos ser tão felizes, aquela casa, o carro novo, quem sabe?, só tenho de o conseguir convencer, tenho tudo prontinho na minha cabeça e nada pode falhar, vamos ser ricos, é o que é, ai não que não vamos,
amo-te tanto mas hoje não estás, cheguei à hora combinada para te levar a jantar e tu não estás, o miúdo também não, deve estar no treino, deixa-me cá ligar, ninguém atende, nem tu nem ele, provavelmente deves estar a preparar alguma, sempre foste tão assim, cheia de surpresas, daqui a nada entras pela porta e dizes que me amas, ai não que não dizes,
amo-te tanto mas hoje tenho de assinar este papel, olho-te e peço-te perdão, prometo-te que não vai haver mais mecânicos nem treinos nem clientes estrangeiros nem reuniões entre nós, garanto-te que te quero acima de tudo, olho-te mais uma vez nos olhos e procuro acalmar o que te dói, mas tu só dizes para eu assinar e eu assino, as mãos tremem e até já uma lágrima caiu sobre elas, o nosso filho quando souber vai chorar como um menino pequeno outra vez, o nosso craque, podias ficar pelo menos pelo nosso craque, ou pelo menos por mim, para me manteres vivo, Deus me salve de não te ter comigo, sou uma impossibilidade se não te tiver para gostar, ai não que não sou,
amo-te tanto mas hoje não tenho nada para fazer, a casa escura, um silêncio vazio e nada para fazer, apenas esperar que te esqueças de mim e me voltes a amar, e eu amo-te tanto, ai não que não amo.
-------------------------- -----
in "Prometo Falhar", a mais recente obra de Pedro Chagas Freitas.
amo-te tanto mas hoje tenho de ver o treino do miúdo, o treinador ligou e disse-me que temos craque, o nosso menino a jogar como gente grande, vê lá tu, quando chegar com ele vê se tens prontinha aquela comida que ele adora, o puto merece, ai não que não merece,
amo-te tanto mas hoje tenho de ficar até tarde no escritório, há aquele projecto do estrangeiro para fechar, está aqui tudo perdido de nervos, não sei se aguento, daqui a pouco ligo-te para saber como vai tudo, o miúdo e as coisas aí em casa, agora tenho de ir mostrar a esta gente toda como se trabalha, ai não que não tenho,
amo-te tanto mas hoje tenho de me deitar cedo, amanhã é aquela reunião importante de que te falei, se conseguir o cliente vamos ser tão felizes, aquela casa, o carro novo, quem sabe?, só tenho de o conseguir convencer, tenho tudo prontinho na minha cabeça e nada pode falhar, vamos ser ricos, é o que é, ai não que não vamos,
amo-te tanto mas hoje não estás, cheguei à hora combinada para te levar a jantar e tu não estás, o miúdo também não, deve estar no treino, deixa-me cá ligar, ninguém atende, nem tu nem ele, provavelmente deves estar a preparar alguma, sempre foste tão assim, cheia de surpresas, daqui a nada entras pela porta e dizes que me amas, ai não que não dizes,
amo-te tanto mas hoje tenho de assinar este papel, olho-te e peço-te perdão, prometo-te que não vai haver mais mecânicos nem treinos nem clientes estrangeiros nem reuniões entre nós, garanto-te que te quero acima de tudo, olho-te mais uma vez nos olhos e procuro acalmar o que te dói, mas tu só dizes para eu assinar e eu assino, as mãos tremem e até já uma lágrima caiu sobre elas, o nosso filho quando souber vai chorar como um menino pequeno outra vez, o nosso craque, podias ficar pelo menos pelo nosso craque, ou pelo menos por mim, para me manteres vivo, Deus me salve de não te ter comigo, sou uma impossibilidade se não te tiver para gostar, ai não que não sou,
amo-te tanto mas hoje não tenho nada para fazer, a casa escura, um silêncio vazio e nada para fazer, apenas esperar que te esqueças de mim e me voltes a amar, e eu amo-te tanto, ai não que não amo.
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in "Prometo Falhar", a mais recente obra de Pedro Chagas Freitas.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Num momento ... sempre.
"Num momento, num olhar, o coração apanha-se sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente.O coração guarda o que se nos escapa das mãos.
E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem."
«Miguel Esteves Cardoso»
E nos dias que hão-de vir ...
Conta comigo sempre.
Piso as mesmas pedras que tu pisas,
ergo-me da face da mesma moeda em que te reconheço,
contigo quero festejar dias antigos e os dias que hão-de vir,
contigo repartirei também a minha fome
mas, e sobretudo, repartirei até o que é indivisível.
Tu sabes onde estou.
Sabes como me chamo.
"Joaquim Pessoa"
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