Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
amo-te como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.
Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascendeu da terra.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo directamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
(...)
Pablo Neruda
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Estou triste, sempre triste.
Já não se encantarão os meus
olhos nos teus olhos,
já não se
adoçará junto a ti a minha dor.
Mas para
onde vá levarei o teu olhar
e para
onde caminhes levarás a minha dor.
Fui teu,
foste minha (...) Juntos fizemos
uma curva
na rota por onde o amor passou.
Fui teu,
foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele
que corte na tua chácara o que semeei eu.
Vou-me
embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos
teus braços. Não sei para onde vou.
(...)
Pablo Neruda
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
É preciso dar para receber.
"O segredo para se obter alguma coisa é compartilhá-la - com abundância!
Seja amor, riqueza, respeito, atenção ou protecção, a fórmula para conseguir o que desejamos é sempre a mesma. É preciso dar para receber.
Seja o que for que desejes, encontra uma maneira de dá-lo aos outros
e o universo encontrará uma maneira de o fazer retornar para ti."
- Yehuda Berg
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
O Som das Palavras
"Eu sei o que tens, percebo perfeitamente o que sentes, passei por isso e digo-te já que foi insuportável, aliás, uma merda. Sabes que não sou de mentiras, nem de rodeios, se hoje sentes que o mundo à tua volta acabou, podes ter a certeza que amanhã vai ser muito pior, e enquanto não chegares ao pico, aquele ponto em que já nem sabes se te sentes mal ou se nem sequer te sentes a ti próprio, então sim, estarás perto da tua cura, porque é do fundo que te conseguirás erguer. Não te iludas, o tempo remedeia o que sentes mas não pode fazer nada contra a tua memória, as recordações permanecerão como se fossem uma música que cada vez que te toca, faz lembrar tudo o que já não podes ter, e quando ela tocar sabes bem que vais dançar sozinho.
Meu amigo, e sabes que os bons amigos são rigorosamente presentes, deixa-te ir nesse desgosto, nessas lágrimas dilacerantes, no desassossego de quem foi deixado ao acaso, esquecido por não ser correspondido, porque apenas desta forma, através da dor, irás perceber que o mundo é bem maior do que aquilo que tu sentes. Desculpa o paradoxo, mas acho que a dor vai ser a tua melhor aliada, ela vai mostrar-te, todos os dias, o porquê de não quereres voltar para trás, funcionará como um implacável dissuasor nos momentos em que a tua memória romper-te coração adentro.
Não te culpes por passares horas a olhar para o telefone, por ficares em casa sem saber para onde ir, por teres a curiosidade mórbida de saber o que se passa, ou por recusares todos os convites de quem te quer fazer rir, porque tudo isto faz parte da tua regeneração, juro..., meu irmão. A tua indisponibilidade para o que te rodeia é o espelho da sinceridade sobre o que sentes, obviamente. Não tenho resposta para tudo, mas olha que o sorriso de quem sofre é tão evidente como o de quem diz que ama e mente compulsivamente.
Sim, eu sei que tu vês, está nos teu olhos, afinal de contas não estás doente, apenas sofres por amor."
- Bruno Gonçalves
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Se és capaz ...
Se és capaz de manter tua calma, quando,
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.
Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.
De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.
Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.
Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.
De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.
Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!
Rudyard Kipling
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
a vida poderia ser um belo dia de sol
Mar, areia quente.
Pensamentos indo e vindo.
Uma paz sem tamanho.
Coração ao vento.
A verdade é que o bom é sempre simples.
Saúde para sorrir.
Confidências.
Um olhar que diz tudo.
Sonhos.
Esperança.
Se a paz tivesse uma cor, teria a cor do céu hoje.
Azul. Assim como as palavras. Como o desejo.
E o infinito.
Qual será o maior mistério do mundo?
O coração de uma mulher ou o mar?
Vai e vem. Vem e vai.
Correntes. Tempestades. Calmarias.
A conclusão natural é quase infantil: "o mar é feminino'".
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
domingo, 11 de janeiro de 2015
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Falando de amor
"Aprendi que ninguém muda a maneira de ser de ninguém e que ninguém tem o direito de entrar na vida e de lhe alterar os hábitos e a geografia. A vida de cada um a ele pertence e quem tentar interferir, acabará por pagar caro.
Podemos chorar, podemos ter pena se perdemos aquilo que julgávamos ser um grande amor, mas a vida é óptima, porque rapidamente nos mostra que afinal o amor não estava ali, mas noutro lugar.
Também aprendi a diferença em termos masculinos entre um presente e um embrulho: o primeiro é óptimo quando se desembrulha e o segundo é uma desilusão. Cuidado com as imitações em tudo, sobretudo nas questões amorosas."
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Feliz Ano Novo!
Não se esqueça de pôr blush, rimel e gloss quando sair de casa, nem que seja para ir assistir a um filme sobre pinguins, porque o Príncipe pode estar em qualquer lado e aparece quando menos se espera.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
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