segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Não sei como não ...
Não sei como não me preocupar
com problemas futuros,
Não sei rir do que não acho graça,
Não sei fingir com o que não me toca,
Não sei molhar o pé sem molhar a roupa,
Não sei tomar banho sem lavar o cabelo,
Não sei olhar alguém sem lhe enxergar a alma,
Não sei olhar para o céu sem me sentir livre,
Não sei olhar um bicho sem sorrir,
Não sei olhar para você sem me entregar inteira, sem mergulhar, sem te querer para mim...
Eu sei viver as minhas verdades, acredito sempre naquilo que sinto, mas não gosto de frases feitas, de saberes prontos, de rotinas perfeitas.
Não gosto de receitas de bolos, de uniformes, de críticos profissionais,
Não gosto do socialmente aceitável, do esteticamente correcto, de falsos intelectuais.
Eu gosto de histórias aos quadradinhos, de livros de filosofia, gosto de romances, de drama,
Só não gosto de jornal,
Jornal suja as mãos, tem notícias tristes, não gosto de jornal...
Gosto de fotografia,
De café com conversa,
De chuva na vidraça.
Gosto de silêncio ...
Eu gosto muito de silêncio fora, mais gosto ainda mais quando há silêncio dentro de mim.
Gosto de andar na praia,
Gosto de sorvete, mesmo no inverno,
Gosto de banho demorado.
Gosto do teu riso, não só o sorriso, o riso mesmo, aquele que te faz parecer um menino...
Gosto de pessoas felizes, gosto daquelas que são profundas,
Sei reconhecer o valor da tristeza,
Mas prefiro sempre a alegria.
Adoro tempestades e aquele vento que tudo varre,
Gosto de misturar doce e salgado,
Não gosto de dormir até tarde,
Gosto de ver desenhos animados, mesmo aqueles que eu já vi muitas e muitas vezes,
Gosto de ouvir falar as pessoas, mas quando elas falam do coração, quando elas se despem, se abrem …
Hoje, eu gosto mais de gente do que gostava antes,
Porque, hoje, a minha casca é mais fina,
Eu não me protejo tanto,
Gosto mais de mim, hoje, do que gostava antes,
Porque de tanto me proteger, às vezes, nem eu mesma me via,
E, hoje, eu me mostro mais para quem quiser ver...
Não sei fingir com o que não me toca,
Não sei molhar o pé sem molhar a roupa,
Não sei tomar banho sem lavar o cabelo,
Não sei olhar alguém sem lhe enxergar a alma,
Não sei olhar para o céu sem me sentir livre,
Não sei olhar um bicho sem sorrir,
Não sei olhar para você sem me entregar inteira, sem mergulhar, sem te querer para mim...
Eu sei viver as minhas verdades, acredito sempre naquilo que sinto, mas não gosto de frases feitas, de saberes prontos, de rotinas perfeitas.
Não gosto de receitas de bolos, de uniformes, de críticos profissionais,
Não gosto do socialmente aceitável, do esteticamente correcto, de falsos intelectuais.
Eu gosto de histórias aos quadradinhos, de livros de filosofia, gosto de romances, de drama,
Só não gosto de jornal,
Jornal suja as mãos, tem notícias tristes, não gosto de jornal...
Gosto de fotografia,
De café com conversa,
De chuva na vidraça.
Gosto de silêncio ...
Eu gosto muito de silêncio fora, mais gosto ainda mais quando há silêncio dentro de mim.
Gosto de andar na praia,
Gosto de sorvete, mesmo no inverno,
Gosto de banho demorado.
Gosto do teu riso, não só o sorriso, o riso mesmo, aquele que te faz parecer um menino...
Gosto de pessoas felizes, gosto daquelas que são profundas,
Sei reconhecer o valor da tristeza,
Mas prefiro sempre a alegria.
Adoro tempestades e aquele vento que tudo varre,
Gosto de misturar doce e salgado,
Não gosto de dormir até tarde,
Gosto de ver desenhos animados, mesmo aqueles que eu já vi muitas e muitas vezes,
Gosto de ouvir falar as pessoas, mas quando elas falam do coração, quando elas se despem, se abrem …
Hoje, eu gosto mais de gente do que gostava antes,
Porque, hoje, a minha casca é mais fina,
Eu não me protejo tanto,
Gosto mais de mim, hoje, do que gostava antes,
Porque de tanto me proteger, às vezes, nem eu mesma me via,
E, hoje, eu me mostro mais para quem quiser ver...
Para quem me puder ver...
de "Andrea de Godoy" (adaptado)
de "Andrea de Godoy" (adaptado)
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Sawabona Shikoba!
Há uma tribo africana que tem um costume muito bonito.
Quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas... que ele já fez.
A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom, cada um de nós desejando segurança, amor, paz, felicidade.
Mas às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros. A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro.
Eles se unem então para erguê-lo, para re-conectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem ele realmente é, até que ele se lembre totalmente da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente: "Eu sou bom".
Sawabona Shikoba!
* * *
SAWABONA, é um cumprimento usado na África do Sul e quer dizer:
"EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PARA MIM".
Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA, que é:
"ENTÃO, EU EXISTO PARA VOCÊ".
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Leva meu coração que ele é teu.
Leva que está pesando em meu peito.
Pesa mais que a saudade do nosso amor que morreu,
pois não te vendo a meu lado meu coração não é meu.
Mas tem cuidado, por Deus, com meu coração.
Não deixes o pobrezinho sem protecção.
Talvez um dia eu te esqueça...
alguém me vire a cabeça..
para amar de novo eu preciso do coração ~
Leva que está pesando em meu peito.
Pesa mais que a saudade do nosso amor que morreu,
pois não te vendo a meu lado meu coração não é meu.
Mas tem cuidado, por Deus, com meu coração.
Não deixes o pobrezinho sem protecção.
Talvez um dia eu te esqueça...
alguém me vire a cabeça..
para amar de novo eu preciso do coração ~
"Mário Lago"
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Amar é ...
Amar
é aquela vontade de andar de mãos dadas durante o dia
e de pés dados durante a noite.
"A Mensageira das Violetas" —
Rasga esses versos que eu te fiz, amor!
Deita-os ao nada, ao pó, ao esquecimento,
Que a cinza os cubra, que os arraste o vento,
Que a tempestade os leve aonde for!
Que a cinza os cubra, que os arraste o vento,
Que a tempestade os leve aonde for!
Rasga-os na mente, se os souberes de cor,
Que volte ao nada o nada de um momento!
Julguei-me grande pelo sentimento,
E pelo orgulho ainda sou maior!...
Tanto verso já disse o que eu sonhei!
Tantos penaram já o que eu penei!
Asas que passam, todo o mundo as sente...
Rasgas os meus versos... Pobre endoidecida!
Como se um grande amor cá nesta vida
Não fosse o mesmo amor de toda a gente!...
« Florbela Espanca »
Que volte ao nada o nada de um momento!
Julguei-me grande pelo sentimento,
E pelo orgulho ainda sou maior!...
Tanto verso já disse o que eu sonhei!
Tantos penaram já o que eu penei!
Asas que passam, todo o mundo as sente...
Rasgas os meus versos... Pobre endoidecida!
Como se um grande amor cá nesta vida
Não fosse o mesmo amor de toda a gente!...
« Florbela Espanca »
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
de vez em quando
Sinto vontade de falar aqui sobre o que vejo, ou o que sinto e também daquilo que não vejo, mas sinto. Falar de amor com alguma certeza, só se consegue se for do nosso próprio amor, não do nosso amor próprio. Do amor dos outros, como vamos falar? Se, na verdade, sentimentos não se vêem e só o próprio os pode sentir. E nem sequer conseguimos ver os sentimentos de alguém por nós. E ninguém pode ver o que alguém sentirá por si.Sentimentos são coisas estranhas para todos nós. Queremos sentir e não sentimos, queremos sentir e não vemos, queremos ver e sentir ao mesmo tempo.
É impossível. Sentimentos não podem ser controlados. Poderão? Controlar o que sentimos pode ser fácil para uns, mas muito difícil para outros. Por isso é tão incógnito! ... e se alguém demonstrar seus sentimentos, podem estes ser aceites ou não! Mas os nossos sentimentos podem influenciar os sentimentos dos outros apenas se estes estiverem receptivos. Seja o que for na nossa vida só acontecerá se formos receptivos. Outras vezes se formos persistentes, mas os sentimentos não. Queria amar para sempre e vou amar ... mas só serei correspondida se for por alguém que queira também ou queira tanto como eu. E mesmo assim posso não me sentir amada, apesar de (quase) tudo levar a crer que sim. Aí, é quando não vemos, ou não entendemos, aquela forma de amar.
É impossível. Sentimentos não podem ser controlados. Poderão? Controlar o que sentimos pode ser fácil para uns, mas muito difícil para outros. Por isso é tão incógnito! ... e se alguém demonstrar seus sentimentos, podem estes ser aceites ou não! Mas os nossos sentimentos podem influenciar os sentimentos dos outros apenas se estes estiverem receptivos. Seja o que for na nossa vida só acontecerá se formos receptivos. Outras vezes se formos persistentes, mas os sentimentos não. Queria amar para sempre e vou amar ... mas só serei correspondida se for por alguém que queira também ou queira tanto como eu. E mesmo assim posso não me sentir amada, apesar de (quase) tudo levar a crer que sim. Aí, é quando não vemos, ou não entendemos, aquela forma de amar.
Bocas rubras de chama a palpitar,
Onde fostes buscar a cor, o tom,
Esse perfume doido a esvoaçar,
Esse perfume capitoso e bom?!
Que vos viu nascer, ó flores do mal
Onde fostes buscar a cor, o tom,
Esse perfume doido a esvoaçar,
Esse perfume capitoso e bom?!
Sois volúpias em flor! Ó gargalhadas
Doidas de luz, ó almas feitas risos!
Donde vem essa cor, ó desvairadas,
Lindas flores d´esculturais sorrisos?!
…Bem sei vosso segredo…
Um rouxinolDoidas de luz, ó almas feitas risos!
Donde vem essa cor, ó desvairadas,
Lindas flores d´esculturais sorrisos?!
…Bem sei vosso segredo…
Que vos viu nascer, ó flores do mal
Disse-me agora: “Uma manhã, o sol,
O sol vermelho e quente como estriga
De fogo, o sol do céu de Portugal
Beijou a boca a uma rapariga "…~
O sol vermelho e quente como estriga
De fogo, o sol do céu de Portugal
Beijou a boca a uma rapariga "…~
- Florbela Espanca
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo donde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia...
A gente esquece sempre o bem dum dia.
Que queres, ó meu Amor, se é isto a Vida!...
- Florbela Espanca
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo donde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia...
A gente esquece sempre o bem dum dia.
Que queres, ó meu Amor, se é isto a Vida!...
- Florbela Espanca
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Provérbio chinês
"Dois homens vêm andando por uma estrada, cada um com um pão, e, ao se encontrarem, trocarem os pães, cada um vai embora com um.
Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um com uma ideia e, ao se encontrarem, trocarem as ideias cada um vai embora com duas"
Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um com uma ideia e, ao se encontrarem, trocarem as ideias cada um vai embora com duas"
É na escuta que o amor começa.
"O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila.
Em silêncio. Sem dar conselhos.
Sem que digam: “Se eu fosse você”.
O que a gente ama não é a pessoa que fala bem. É a pessoa que sabe escutar.
A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta.
É na escuta que o amor começa.
E é na não-escuta que ele termina..."
— Rubem Alves.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
a bonita certeza de que tudo passa
O bom de ter a fé ao alcance dos sonhos e da alma é que, se hoje não deu, amanhã tem mais: mais de mim, mais de nós, mais de tudo o que é vivo, de tudo o que é novo, de tudo o que esbarra em Deus e que a cada instante, sobre todas as coisas, deixa uns fios de esperança preparando a próxima colheita, o próximo encontro.
Não existe nada mais acolhedor que a bonita certeza de que tudo passa, só para nos fazer ver a tal vida com os olhos sinceros do coração, com os sentidos aguçados e com um amor reinventado que transforma tudo o que vê.
Só mesmo a beleza das coisas simples para nos salvar da frieza das coisas mornas.~
Priscila Rôde
Priscila Rôde
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Metamorphosis Living Statue
"(...) Deixo que à flor da pele
emerja a máscara, o sorriso,
o jogo de gato-e-rato
onde, estando, nunca estou"
Guilherme de Melo — com Marta Faria.
https://www.facebook.com/pages/Metamorphosis-Living-Statue/287393167975164?fref=ts
emerja a máscara, o sorriso,
o jogo de gato-e-rato
onde, estando, nunca estou"
Guilherme de Melo — com Marta Faria.
https://www.facebook.com/pages/Metamorphosis-Living-Statue/287393167975164?fref=ts
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
A LIÇÃO DA BORBOLETA
Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.
Um homem sentou-se e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela tinha parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou numa tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.
Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendera que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura, era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar assim que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos nas nossa vidas.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendera que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura, era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar assim que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos nas nossa vidas.
Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria desprotegidos.
Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.
Nós nunca poderíamos voar...
Nós nunca poderíamos voar...
Não saia de casa sem uma reflexão, uma oração, um desejo concreto de mudança, um abraço apertado em cada familiar.
Ou em você, eterna criança, que ainda pensa que a vida é só correr para pagar contas, que o prazer é pecado, que o bem viver é só para os mais abastados.
Modifique os seus pensamentos.Ou em você, eterna criança, que ainda pensa que a vida é só correr para pagar contas, que o prazer é pecado, que o bem viver é só para os mais abastados.
Molde sua vida!
—
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
o sabor da dor depende de onde a colocamos
O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo de água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem deixou cair o sal no lago.
Então o velho disse: - Beba um pouco dessa água.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem deixou cair o sal no lago.
Então o velho disse: - Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não! - disse o jovem.
O Mestre então sentou-se ao lado do jovem, pegou na sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sofrer, a única coisa que deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não! - disse o jovem.
O Mestre então sentou-se ao lado do jovem, pegou na sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sofrer, a única coisa que deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Somos mais
Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais, somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos. Somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos e os impulsos a que cedemos, ‘sem querer’.
Sigmund Freud
terça-feira, 23 de outubro de 2012
"no inconsciente"
O que é que eu faço e como faço?
Se até sem querer eu penso?
Até em sonhos...no inconsciente
Você lá está, presente...
Se até sem querer eu penso?
Até em sonhos...no inconsciente
Você lá está, presente...
No fim da tarde
No fim da tarde
No crepúsculo diário
Eu desço as escadas do meu mundo
Onde o céu é dourado
Desço triste
Eu desço as escadas do meu mundo
Onde o céu é dourado
Desço triste
Volto para realidade.
De pés descalços e grandes asas
Eu menina, sonhadora e ansiosa,
Me deito entre as rosas
Me resguardo no meu mundo encantado
Onde a vista é mais bonita
Não há dor nem desespero
Apenas o doce sabor de ser
E de sentir...
E de não precisar de mais nada para ser feliz.
Com todo o vale para contemplar
Com tantas rosas a perfumar
Com as asas que me permitem voar
Como posso querer voltar?
Mas volto sim,
Sempre,
Por você.
Que ainda não está lá comigo.
Porque desconhece esse meu mundo.
Mas visite-o de vez em quando
Para me conhecer profundamente e se surpreender
Porque como estás sempre presente
Mesmo sem me perceber.~
De pés descalços e grandes asas
Eu menina, sonhadora e ansiosa,
Me deito entre as rosas
Me resguardo no meu mundo encantado
Onde a vista é mais bonita
Não há dor nem desespero
Apenas o doce sabor de ser
E de sentir...
E de não precisar de mais nada para ser feliz.
Com todo o vale para contemplar
Com tantas rosas a perfumar
Com as asas que me permitem voar
Como posso querer voltar?
Mas volto sim,
Sempre,
Por você.
Que ainda não está lá comigo.
Porque desconhece esse meu mundo.
Mas visite-o de vez em quando
Para me conhecer profundamente e se surpreender
Porque como estás sempre presente
Mesmo sem me perceber.~
Carolina Salcides
domingo, 21 de outubro de 2012
Água de banana ... (comer, orar, amar) # 1
Estou a ler o livro "Comer, Orar, Amar - de Elizabeth Gilbert"
.....excerto Cap. 100, pág. 338....
" - E esses casais já têm todos filhos? - perguntei.
- Têm bebés! - confirmou ela orgulhosa. - É claro que têm.
Mas depois a Wayan confidencia algo extremamente interessante. Disse que um casal que não tiver a sorte de conceber um filho, ela examina ambos para determinar, como eles dizem, de quem é a culpa. Se for da mulher, não há problema - a Wayan pode tratar disso com técnicas de cura antigas. Mas se for do homem, isso é uma situação delicada no sistema patriarcal de Bali. As opções médicas de Wayan são limitadas neste caso porque está fora de questão informar um homem balinês da sua esterilidade. Eles acham que isso não pode ser verdade. Os homens são homens, no fim de contas. Se não ocorrer gravidez, a culpa é certamente da mulher. E se a mulher não lhe der um filho em breve, pode ficar em grandes apuros... ser espancada, humilhada ou acabar divorciada.
- Então o que fazes nessa situação? - perguntei, impressionada pelo facto de uma mulher que ainda designa o esperma por água de banana conseguir diagnosticar a infertilidade masculina.
A Wayan contou-nos tudo. Aquilo que faz nesse caso é informar o homem de que a mulher é infértil e precisa de ser consultada em privado todas as tardes para sessões de cura. Quando a mulher vem à loja sozinha, a Wayan chama um jovem garanhão da aldeia para ir lá e ter sexo com ela, na esperança de gerar um bebé.
O Filipe estava siderado.
- Wayan, não!
Mas ela limitou-se a acenar calmamente que sim:
- É a única forma. Se a mulher for saudável, terá um bebé e toda a gente fica feliz.
O Filipe quis imediatamente saber, já que vive ali na cidade:
- Quem? Quem é que contratas para esse trabalho?
- Os motoristas - respondeu a Wayan.
O que nos fez rir a todos porque Ubud está cheio desses jovens, desses motoristas que se sentam pelas esquinas e assediam os turistas que por ali passam com a pergunta: Transporte? Transporte?, tentando ganhar uns trocos a conduzi-los aos vulcões, às praias ou aos templos. Na generalidade, são homens bem parecidos, coma sua pele à Gauguin, corpos tonificados e bonito cabelo comprido. Na América, far-se-ia bom dinheiro a gerir uma clínica de fertilidade para mulheres cheia de belos rapazes como aqueles. A Wayan diz que a melhor coisa no seu tratamento de infertilidade é que os motoristas normalmente nem sequer pedem nenhum pagamento pelos seus serviços de transporte sexual, sobretudo se a mulher for gira. O Filipe e eu considerámos que se tratava de uma comunidade muito generosa! Nove meses depois, nascia um belo rapaz. E toda a gente ficava feliz. O melhor de tudo era que não seria necessário acabar com o casamento, porque todos sabíamos como era horrível acabar com um casamento, sobretudo em Bali.
- Meu Deus, que papalvos, nós homens, somos! - disse Filipe."
.....excerto Cap. 100, pág. 338....
" - E esses casais já têm todos filhos? - perguntei.
- Têm bebés! - confirmou ela orgulhosa. - É claro que têm.
Mas depois a Wayan confidencia algo extremamente interessante. Disse que um casal que não tiver a sorte de conceber um filho, ela examina ambos para determinar, como eles dizem, de quem é a culpa. Se for da mulher, não há problema - a Wayan pode tratar disso com técnicas de cura antigas. Mas se for do homem, isso é uma situação delicada no sistema patriarcal de Bali. As opções médicas de Wayan são limitadas neste caso porque está fora de questão informar um homem balinês da sua esterilidade. Eles acham que isso não pode ser verdade. Os homens são homens, no fim de contas. Se não ocorrer gravidez, a culpa é certamente da mulher. E se a mulher não lhe der um filho em breve, pode ficar em grandes apuros... ser espancada, humilhada ou acabar divorciada.
- Então o que fazes nessa situação? - perguntei, impressionada pelo facto de uma mulher que ainda designa o esperma por água de banana conseguir diagnosticar a infertilidade masculina.
A Wayan contou-nos tudo. Aquilo que faz nesse caso é informar o homem de que a mulher é infértil e precisa de ser consultada em privado todas as tardes para sessões de cura. Quando a mulher vem à loja sozinha, a Wayan chama um jovem garanhão da aldeia para ir lá e ter sexo com ela, na esperança de gerar um bebé.
O Filipe estava siderado.
- Wayan, não!
Mas ela limitou-se a acenar calmamente que sim:
- É a única forma. Se a mulher for saudável, terá um bebé e toda a gente fica feliz.
O Filipe quis imediatamente saber, já que vive ali na cidade:
- Quem? Quem é que contratas para esse trabalho?
- Os motoristas - respondeu a Wayan.
O que nos fez rir a todos porque Ubud está cheio desses jovens, desses motoristas que se sentam pelas esquinas e assediam os turistas que por ali passam com a pergunta: Transporte? Transporte?, tentando ganhar uns trocos a conduzi-los aos vulcões, às praias ou aos templos. Na generalidade, são homens bem parecidos, coma sua pele à Gauguin, corpos tonificados e bonito cabelo comprido. Na América, far-se-ia bom dinheiro a gerir uma clínica de fertilidade para mulheres cheia de belos rapazes como aqueles. A Wayan diz que a melhor coisa no seu tratamento de infertilidade é que os motoristas normalmente nem sequer pedem nenhum pagamento pelos seus serviços de transporte sexual, sobretudo se a mulher for gira. O Filipe e eu considerámos que se tratava de uma comunidade muito generosa! Nove meses depois, nascia um belo rapaz. E toda a gente ficava feliz. O melhor de tudo era que não seria necessário acabar com o casamento, porque todos sabíamos como era horrível acabar com um casamento, sobretudo em Bali.
- Meu Deus, que papalvos, nós homens, somos! - disse Filipe."
sábado, 20 de outubro de 2012
É tempo de ver o sol, ainda que seja noite,
pois sabemos “racionalmente” que o sol não sumiu,
apenas se escondeu para que a lua se exiba no céu.
[ ... ]
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pois sabemos “racionalmente” que o sol não sumiu,
apenas se escondeu para que a lua se exiba no céu.
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É tempo de acender tochas amorosas em nós mesmos,
espalhar o amor como semente generosa,
e confiar que no tempo certo, colheremos,
cestos e cestos de flores perfumadas,
perfume de muito valor,
o perfume do amor.
espalhar o amor como semente generosa,
e confiar que no tempo certo, colheremos,
cestos e cestos de flores perfumadas,
perfume de muito valor,
o perfume do amor.
(Paulo Roberto Gaefke)
terça-feira, 16 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
I looked at you the other day
I thought you'd see me, but you didn't
I said "I love you" and waited for what you would say
I thought you'd hear me, but you didn't
I asked you to come outside and play ball with me
I thought you'd follow me, but you didn't
I drew a picture just for you to see
I thought you'd save it, but you didn't
I made a fort for us back in the woods
I thought you'd camp with me, but you didn't
I found some worms 'n such for fishing if we could
I found some worms 'n such for fishing if we could
I thought you'd want to go, but you didn't
I needed you just to talk to, my thoughts to share
I thought you'd want to, but you didn't
I told you about the game hoping you'd be there
I thought you'd surely come, but you didn't
I asked you to share my youth with me
I thought you'd want to, but you couldn't
My country called me to war, you asked me to come home safely
But I didn't.
Stan Gebhardt
Stan Gebhardt
domingo, 7 de outubro de 2012
domingo, 30 de setembro de 2012
Indescritível sentimento
O primeiro toque dele fez-me lembrar a primeira vez que vi o mar, em que um sonho se tornou realidade, o oceano ali à minha frente, a linha do horizonte nos meus dedos, a água molhada e fria, o mar. Era real e indescritível o sentimento. Fazer amor com ele foi um sonho de menina, com este homem tão carinhoso que fazia de cada toque uma melodia de amor. Percorria o meu corpo como quem pintava a mais fina das telas com a mais rara das tintas. Arrepiava-me em cada beijo, enrolava-me em cada toque, amava-me em cada olhar. Fazer amor com ele era sempre igual, um mar de amor, um céu de prazer, um jardim de felicidade em que todas as cores floriam.
E apesar do sonho, jamais pensei que amar de verdade era assim, tão realmente bom, reconfortante, vibrante, era sentir-me viva, tão viva que não queria morrer.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
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