Recuo no tempo a passo acelerado, dentro do que sou.
Neste estágio absorvo o valor das coisas e a importância que para mim têm.
Aprecio as vivências da história por mim vivida.
Retrocedo no tempo sem parar em lugar algum, saudando, saudosamente, cada canto outrora meu.
Aproximo-me do ponto em que parti de mim para lugares que não foram meus, mas que me pertencem por direito à vida que de mim nasceu.
O tempo que foi meu, cruzou-se com o tempo, no tempo em que fiz desse tempo, ventre dos delicados frutos meus.
Por um tempo deixei num cantinho, esquecidos e adormecidos, os sonhos, os ideais, arquivados em lugar recôndito de um jardim florido, ameno e perfumado.
Encontrei o momento em que me encontro no ponto de partida a que me recolhi no dia em que te conheci.
Tu, que foste o instante que foi urgente viver, para dar sentido ao destino, à vida tua e minha.
O terceiro ser devolveu-me ao tempo em que renasci, transportou-me de volta ao lugar em que fiquei retida. Agora recupero o que é meu por direito, recupero a vida que é minha, recupero o tempo que perdi, o tempo que ganhei no tempo em que aprendi, o tempo em que cresci, junto com quem nasci e a quem fiz crescer.
A alvura do tempo que vivo é imprescindível para a compreensão do tempo.
Do movimento crescente na quietude deste meu fado que a ventura acalenta.
Do tempo. No agora!
Neste estágio absorvo o valor das coisas e a importância que para mim têm.
Aprecio as vivências da história por mim vivida.
Retrocedo no tempo sem parar em lugar algum, saudando, saudosamente, cada canto outrora meu.
Aproximo-me do ponto em que parti de mim para lugares que não foram meus, mas que me pertencem por direito à vida que de mim nasceu.
O tempo que foi meu, cruzou-se com o tempo, no tempo em que fiz desse tempo, ventre dos delicados frutos meus.
Por um tempo deixei num cantinho, esquecidos e adormecidos, os sonhos, os ideais, arquivados em lugar recôndito de um jardim florido, ameno e perfumado.
Encontrei o momento em que me encontro no ponto de partida a que me recolhi no dia em que te conheci.
Tu, que foste o instante que foi urgente viver, para dar sentido ao destino, à vida tua e minha.
O terceiro ser devolveu-me ao tempo em que renasci, transportou-me de volta ao lugar em que fiquei retida. Agora recupero o que é meu por direito, recupero a vida que é minha, recupero o tempo que perdi, o tempo que ganhei no tempo em que aprendi, o tempo em que cresci, junto com quem nasci e a quem fiz crescer.
A alvura do tempo que vivo é imprescindível para a compreensão do tempo.
Do movimento crescente na quietude deste meu fado que a ventura acalenta.
Do tempo. No agora!
Edite Pinheiro
Jul, 08 / 2012 ""
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