sábado, 30 de agosto de 2014

Eu pedi para ti tesouros incorruptíveis


Hoje eu rezei por ti e sei que Deus deve ter me ouvido, porque eu senti a resposta no meu coração, embora eu não tenha ouvido uma só palavra...

Eu pedi para ti tesouros incorruptíveis:

- Pedi que Deus estivesse perto de você, a cada começo de um novo dia.

- Pedi a ele que olhasse por ti, no momento que saísse de casa pela manhã...

- Pedi que te fizesse companhia no caminho do teu trabalho e compromissos...

- Pedi-lhe que te trouxesse para sua casa no final do dia, com o pensamento de dever comprido...

- Pedi para te dar saúde, bênçãos alegrias...

- Pedi que te desse amigos que compartilhem a tua jornada...


terça-feira, 26 de agosto de 2014

Morrer de amor?

Afinal está provado, sim é verdade, pode morrer-se de amor.

 O amor dele por ela nasceu na universidade. Quantas palavras escritas, quantas declarações de amor, quantos desejos sonhados, quantos sonhos relatados; e em cada sonho, quantos olhares trocados, lábios tocados ... cabelos acariciados ... Um dia o sonho tornou-se realidade e não deixou de ser sonhado, e desejado.
As palavras puderam ser ditas, os beijos trocados e as carícias partilhadas. Mas o amor declarado foi desprezado, esquecido, mal-tratado ...

Síndrome do coração partido
Amar significa dar, e, se a mão que dá traz sempre alguma coisa de volta. Quando se dá tem que ser de mão aberta e sem esperar coisa alguma, apenas sentir, porque é de sentimentos que se trata.
É preciso alimentar os sentimentos, assim como alimentamos a alma ou uma plantinha nova no vaso que tratamos com tanto carinho. Assim é o amor.
Mas nem sempre é assim, porque se quem ama espera sempre mais, um dia ou outro lá vai sofrendo alguma decepção. E o amor para resistir tem que ser forte.
Amar é dar. Podemos até fazer dele um jogo: ver quem ama mais; quem ama mais, perdoa; quem ama mais é quem faz as pazes e esquece; quem ama mais é quem pede desculpa mesmo não se achando culpado; quem ama mais oferece o seu amor em troca do amor do outro.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Finalmente ... alguém me compreende!

"Eu sei das tuas tensões, dos teus vazios e da tua inquietude. 
Eu sei da luta que tens travado à procura de Paz. 
Sei também das tuas dificuldades para alcançá-la. 
Sei das tuas quedas, dos teus propósitos não cumpridos, das tuas vacilações e dos teus desânimos. 
Eu te compreendo...
Imagino o quanto tens tentado para resolver as tuas preocupações profissionais, familiares, afectivas, financeiras e sociais. 
Imagino que o mundo, de vez em quando, parece-te um grande peso que te sentes obrigado a carregar. 
E tantas vezes, sem medir esforços. 
Eu conheço as tuas dúvidas, as dúvidas da natureza humana.
 Percebo como te sentes pequeno quando teus sonhos acalentados vão por terra, quando tuas expectativas não são correspondidas. 
E essas inseguranças com o amanhã? 
E aquela inquietação atroz em não saberes se amanhã as pessoas que hoje te rodeiam ainda estarão contigo?
De não saberes se reconhecerão o teu trabalho, se reconhecerão o teu esforço. 
E, por tudo isto, sofres, e te sentes como um barco sozinho num mar imenso e agitado. 
E não ignoro que, muitas vezes, sentes uma profunda carência de amor. 
Quantas vezes pensaste em resolver definitivamente os teus conflitos no trabalho ou em casa? E nem sempre encontraste a receptividade esperada ou não tiveste força para encaminhar a tua proposta.
Eu sei o quanto te doem os teus limites humanos e o quanto, às vezes, te parece difícil uma harmonia íntima.
E não poucas vezes, a descrença toma conta do teu coração. 
Eu te compreendo...
Compreendo até tuas mágoas, a tristeza pelo que fizeram, a tristeza pela incompreensão que te dispensaram, pela ingratidão, pelas ofensas, pelas palavras rudes que recebeste. 
Compreendo até as tuas saudades e lembranças. 
Saudade daqueles que se afastaram de ti, saudade dos teus tempos felizes, saudade daquilo que não volta nunca mais..."

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Há muito que muito te quero dizer

  Filho ... meu coração.
  Não sei por onde começar, mas se o quero tenho que partir dum princípio, (tive sempre esta dificuldade, ainda dos tempos de escola) começar...
  Não quero ser mãe diferente das outras, quero ser mãe sem medo. E tens medo de quê, perguntarás. Tenho medo das palavras, medo de não ser compreendida. Dizem-me que é mesmo assim: os filhos não gostam de ouvir os pais, que os homens não gostam de falar de sentimentos (coisa que eu não entendo), que não gostam de mostrar emoções. Não quero ser diferente mas também não quero ser igual, compreendes?
  Vejo esse o teu jeito de ser ... reservado, quase impenetrável. E o que tenho para te dizer são coisas simples de mãe, mas mesmo assim retraio-me, porque algo em mim que me diz que naquela hora não é oportuno. E deixo por dizer, mais uma vez e depois outra e sempre, o que espontâneamente sinto necessidade de falar.
 Quero ter a certeza de que sabes o quanto te amo, o quanto te quero mostrar que podes contar sempre comigo, com o meu apoio, queria que me deixasses dizer-te essa e outras coisas, abraçar-te.
 Não faças essa cara, assim não dá para continuarmos a falar!
 Tenho medo que te sintas pressionado ... tenho medo, um medo que escondo e que me consome. Pode ser só imaginação minha, mas sinto que existe uma barreira, que eu aos poucos vou tentando quebrar, devagarinho, tão devagar que o tempo passa e passa mais uma vez uma oportunidade, perdida não sei porquê, a somar a tantas outras ... Quero pedir-te, em primeiro lugar que me perdoes se estou errada, e agora sim, que me ajudes a quebrar essa barreira que eu sinto. Diz-me que eu posso falar abertamente contigo, que estás disponível para me ouvir. É só disso que eu preciso, e creio que não é difícil.
 E é tão pouco afinal.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014


"Aprendi que não é porque a vida dos outros é preta e branca que a minha não pode ser colorida,
 não é porque eles não gostam de viver
que eu tenho que deixar de ser FELIZ. "