terça-feira, 26 de agosto de 2014

Morrer de amor?

Afinal está provado, sim é verdade, pode morrer-se de amor.

 O amor dele por ela nasceu na universidade. Quantas palavras escritas, quantas declarações de amor, quantos desejos sonhados, quantos sonhos relatados; e em cada sonho, quantos olhares trocados, lábios tocados ... cabelos acariciados ... Um dia o sonho tornou-se realidade e não deixou de ser sonhado, e desejado.
As palavras puderam ser ditas, os beijos trocados e as carícias partilhadas. Mas o amor declarado foi desprezado, esquecido, mal-tratado ...

Síndrome do coração partido
Amar significa dar, e, se a mão que dá traz sempre alguma coisa de volta. Quando se dá tem que ser de mão aberta e sem esperar coisa alguma, apenas sentir, porque é de sentimentos que se trata.
É preciso alimentar os sentimentos, assim como alimentamos a alma ou uma plantinha nova no vaso que tratamos com tanto carinho. Assim é o amor.
Mas nem sempre é assim, porque se quem ama espera sempre mais, um dia ou outro lá vai sofrendo alguma decepção. E o amor para resistir tem que ser forte.
Amar é dar. Podemos até fazer dele um jogo: ver quem ama mais; quem ama mais, perdoa; quem ama mais é quem faz as pazes e esquece; quem ama mais é quem pede desculpa mesmo não se achando culpado; quem ama mais oferece o seu amor em troca do amor do outro.

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