sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Há pais e pais

“O que eu vou dizer agora é de pai para pai. Ó Manuel Maria Carrilho, você droga-se ou injecta-se com lixívia? É que uma destas duas é certa. Um pai que submete os filhos àquilo a que você tem submetido os seus, desta forma absolutamente vergonhosa… E olhe que eu estou separado, eu sei do que falo…
“Eu separei-me da mãe dos meus filhos mais velhos, mas mantenho uma enorme relação de proximidade com eles e com a mulher com quem vivi durante dez anos, que é a mãe deles e que, por isso, merece todo o respeito, amizade e carinho.
“Os filhos não têm absolutamente nada a ver com o facto de os pais se separarem. Em que parte desse seu eventual cérebro subdesenvolvido ainda não percebeu que se está a portar pessimamente em todo este processo? Os filhos têm de ser protegidos. Você não tem o direito de colocar um miúdo de 11 anos perante uma situação destas, com o único objetivo de ofender a mãe dele.
“Porque você não quer nem mais nem menos do que isto: manter-se junto da sua ex-mulher, usando os seus filhos. Isto é feio. É próprio de uma pessoa que alegadamente até está com uma demência. Você, vá mas é a um psicólogo, ou a um psiquiatra, porque você precisa de tratamento. Você não tem o direito de fazer isto aos seus filhos, não existe nada na sua filosofia que lhe possa dizer que isto está certo.
“As crianças não têm culpa das paranóias de ninguém, suas, da mãe, seja de quem for. Levar uma criança de 11 anos a ter que intervir perante um juiz para dizer sabe Deus o quê, mandado ou pressionado sabe Deus por quem, é uma coisa que não tem explicação”.
.........
“De pai para pai, você não merece é ter filhos. Esse dom nunca lhe devia ter sido concedido, porque você não é pai, é apenas um progenitor. Porque de pai não tem nada”.

Sem comentários:

Enviar um comentário