quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Tudo tem o seu lugar.

Renovar o destino? ... como? 
Renovar a nossa vida, os nossos pensamentos, a nossa maneira de olhar?
Renovar a forma de viver, aceitando-a?
Renovar o nosso amor, fazendo melhor?
Renovar as cores do nosso arco íris, que com o tempo desbotou?
Retirar as folhas caídas, amontoadas, no chão do jardim?
Retirar os ramos velhos daquela árvore, para que ela possa de novo florescer,
e enxertar cada árvore, para ter frutos e deles desfrutar?
Apreciar cada novo rebento, sorrir ao vê-lo desabrochar ...

Deixar a alma divagar ...
Ver como se fosse pela primeira vez ...
 ... os ninhos desfeitos e repostos no mesmo lugar,
aquela andorinha que sabe onde tem seu lar.
Por onde andou? Porque regressou?
Será que ela escutou, quando alguém lhe disse que o fizesse? 
Desce daí ... 
Olha o vento que te acena,
 Não queres ver as flores que te aclamam?
Porque insistes
 nessa teimosa (in)certeza
de que nada dará certo?
Não, não fiques nesse lugar 
onde nada sentes e nada deixas entrar.
Não te recuses a ver, deixa a chuva
 por entre as nuvens rasgar,
também ela sabe chorar
 pelo luar que escondeu, 
e nunca se recusou  a deixar o sol passar.
Tudo tem o seu lugar.


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