quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Não se ama pela metade

Quando se ama, naquele exacto segundo em que se ama, tem de se acreditar que é para sempre. Mais: tem de se ter a certeza de que é para sempre. 

Amar, mesmo que por segundos, mesmo que por instantes, é para sempre. E é isso, essa sensação de segundos ou de minutos ou de dias ou de horas ou de anos ou meses, que é para sempre. 

Ama. Ama por inteiro. 
Ama sem nada pelo meio. 

Ama, ama, ama, ama.

Ama. Porque é só por aquilo que te faz perder a respiração que vale a pena respirar.

Pedro Chagas Freitas

sábado, 22 de novembro de 2014

"Vives melhor quando aprendes ..."

Vives melhor quando aprendes que o que ninguém sabe, ninguém estraga. Que pior do que errar é não querer mudar. Que nem tudo o que fazes pelos outros, os outros vão fazer por ti. 


Vives melhor quando percebes que não deves fazer nada que não te deixe em paz. E que deixar para trás o que não te leva para a frente dá-te anos de vida.

Vives melhor quando aprendes que a única bagagem que precisas na vida é a que te cabe no coração. E que melhor do que dizer o que pensas é fazer o que dizes.
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Hoje decidi escrever de mim ... para ti.

Numa relação como em quase tudo na vida, muito depende de nós. Segurança, todos nós desejamos, mas é impossível tê-la como certa.
Quando se começa uma relação e ainda somos muito jovens, a preocupação não é tão grande. Eu diria até que nem existe preocupação. É paixão que existe, e não enxergamos mais nada, vemos tudo côr de rosa.
Há medida que os anos passam, se calhar, as experiências que vamos tendo tiram-nos a ilusão que é própria da juventude. Chama-se a isso amadurecer. Se amadurecemos inseridos numa relação, e se conseguimos que essa relação seja duradoura, tornamo-nos mais confiantes ou seja, mais seguros.

Ao longo dos anos, na minha experiência pessoal, alturas houve em que achei que, se houvesse uma ruptura, nunca mais iria querer ter uma relação com ninguém porque me faltaria, ou não teria, a mesma ilusão de outrora.
Por outro lado também, tudo dependeria do contexto em que se envolvesse o fim da relação presente. Não estava, e continuo a não estar, a ver-me com outros braços a envolver-me, a beijar outra pessoa e a ter que passar de novo por todo o processo de adaptação à vida em comum.

Muitas relações, casamentos, dependeram apenas de ilusão e não foi por isso que não se transformaram em relações seguras, duradouras. Havia segurança à partida? não, foi construída.

Existem prós e contras numa relação. Como em tudo na vida; se gostamos muito ou pouco do nosso local de trabalho, daquilo que fazemos, dos colegas, do(s) chefe(s) … gostamos sempre deles? não. Estamos sempre bem dispostos? não. Todos os dias são diferentes, e aprendemos a viver assim, com eles, dias bons e dias maus.
Perante um episódio familiar menos bom, um médico (conselheiro) disse-me que "o bom é inimigo do óptmo”; seria óptimo que pudesse ser como desejaríamos que fosse! Seria óptimo! mas temos que nos contentar com o bom, e o bom é assim como está, se for bom não precisa de ser óptimo. Basta que seja bom.

Queremos sempre mais ou melhor. A vida não é assim, temos que ser felizes com aquilo que temos ou seremos infelizes para sempre. E aquilo que temos somos nós que construímos. Há nossa maneira? sim, dentro do possível, porque o que queremos temos que fazer, temos que nos empenhar, ninguém pode fazer por nós. E também não podemos mudar ninguém, porque (senão vejamos) é fácil conseguir mudarmo-nos a nós próprios? Temos duas hipóteses: - podemos adaptar-nos, dar o nosso melhor, e com isso construir a nossa felicidade e a felicidade daqueles que nos rodeiam; ou não nos adaptamos e deixamo-nos vencer pela frustração, pelo descontentamento, e pelas consequências imprevisíveis.

Não sei se depende do factor idade, mas hoje – apesar de nada parecer resultar – acho que é tudo mais fácil porque há mais informação. E até sem estudar, se quisermos, aprendemos.

Como diria Raul Solnado - Vamos lá fazer o favor de ser felizes!


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

E foi assim

Quando passei a ver o mundo de outra maneira, 
não foi ele que mudou ...fui eu!


Oh!!!


O sorriso dela abre tanto, 
que os olhos quase se fecham.
São eles tentando descer, 
para a ver sorrir mais de perto.

(Bruno Fontes)



"Diz a lenda, que quando não conseguimos dormir à noite 
é porque estamos acordados no sonho de alguém."


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Porquê?


Porque o amor deve ser isso ...
 um coração que procura o outro, 
vontade de estar perto, saudades do nada,
 pequenas distâncias que se tornam imensas, 
olhares intensos, carinho fora do normal ...



"Quando pedimos ao Universo e nos abrimos para receber, ele sempre nos responde trazendo experiências únicas e indescritíveis de um amor que é gratidão. O amor é o fio condutor da felicidade"

- Rubia Dantés

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A idade não é a realidade salva no mundo físico.
A essência de um ser humano resiste ao passar do tempo.
As nossas vidas são eternas, o que significa que os nossos espíritos continuam a ser tão jovens e vigorosos como quando éramos jovens. 
Pensar no amor como um estado de graça...não é um meio para nada, mas sim o alfa e o ómega. Um fim em si mesmo.
Gabriel García Márquez

quinta-feira, 13 de novembro de 2014



"Tem dias... que eu quero me dar ao luxo de ter minhas demoras 

Sem pensar nas horas...

Apenas abraçar lembranças

Afagar saudades e esperanças

Deixar os pensamentos, entre poesias

Ter um café quente e doce, 
na cumplicidade

E sonhar felicidade ... nessas minhas demoras..."

(Desconheço a autoria)

" É imperativo para o nosso bem-estar, darmos permissão a nós mesmos para nos afastarmos imediatamente de qualquer coisa que nos faça mal.

Isso aplica-se a pessoas, lugares, empregos e especialmente aos nossos próprios comportamentos.

Ninguém, além de nós, pode nos tirar da negatividade. 

Somos nós que temos que fazê-lo, pelo nosso próprio bem-estar. E então, poderemos começar a preencher aquele espaço com coisas que nos dão energia positiva ...

E  passar a ver a tão desejada mudança na nossa vida.~

- Yehuda Berg -

terça-feira, 4 de novembro de 2014


A mão que escreve se aproxima dos olhos de quem lê.


https://www.facebook.com/hashtag/textoesque%C3%A7aumlivro

O amor é o início. O amor é o meio. O amor é o fim.
O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te agarrar o tempo, faz-te esquecer o tempo.
O amor obriga-te a escolher, a separar, a rejeitar.
O amor castiga-te. O amor compensa-te. O amor é um prémio e um castigo. O amor fere-te, o amor salva-te, o amor é um farol e um naufrágio. O amor é alegria. O amor é tristeza. É ciúme, orgasmo, êxtase. O nós, o outro, a ciência da vida.
O amor é um pássaro. Uma armadilha. Uma fraqueza e uma força.
O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida.
O amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor promete-te, o amor vinga-te, o amor faz-te feliz.
O amor é um caos, o amor é uma ordem.
O amor é um mágico. E um palhaço. E uma criança.
O amor é um prisioneiro. E um guarda. Uma sentença.
O amor é um guerrilheiro. O amor comanda-te. O amor ordena-te. O amor rouba-te. O amor mata-te.
O amor lembra-te. O amor esquece-te. O amor respira-te. O amor sufoca-te.
O amor é um sucesso. E um fracasso. Uma obsessão. Uma doença.
O rasto de um cometa. Um buraco negro. Uma estrela. Um dia azul. Um dia de paz.
O amor é um pobre. Um pedinte. O amor é um rico.
Um hipócrita, um santo. Um herói e um débil.
O amor é um nome.
É um corpo. Uma luz. Uma cruz.
Uma dor. Uma cor.
É a pele de um sorriso.
Apenas o amor é real.
- Joaquim Pessoa  'Ano Comum'

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

"É preciso que estejas disposto a sentir algum desconforto: afinal és mesmo obrigado a sair da tua «bolha de segurança». É preciso que tenhas muito presente que as tuas escolhas reflectem aquilo que acreditas ser verdade. É preciso que tenhas muito claro o lugar onde queres chegar. Aquele que vais chamar de «casa». E é preciso que acredites que consegues lá chegar. Quando achas que consegues, encontras caminhos que te ajudam a conseguir. Mas se acreditares que vai ser mesmo muito difícil, vai ser mesmo muito difícil. Não tem segredo, chama-se Lei de Murphy.

Cuidado com a sonsa da «dúvida». A dúvida impede-te de te esforçares. Quando ela se aproximar, manda-a passear. Mas antes olha-a nos olhos. Enfrenta-a mesmo que tenhas medo e responde-lhe com coragem.
Não obstines naquele que é caminho de ninguém, mas não desistas na primeira subida. Agarra o balanço das descidas, foca-te no caminho e não no destino.
E acredita, com a maior certeza do mundo, que quando parares de olhar para trás, porque sabes de onde vens, só te faz falta olhar para a frente e saber para onde vais."



Saudades

Muito raramente entro numa grande superfície (também conhecida por hipermercado) ao domingo à tarde. Aconteceu ontem, porque necessitava de um produto que se consome diariamente em minha casa - maçãs.
Tinha ido ao "intermarché" de manhã comprar pão "escuro", porque nas padarias ou nos bem conhecidos "pão-quente" (onde ao fim-de-semana muita gente prefere e "muito-bem" juntar-se com a família ou os amigos, e fazer um pequeno-almoço ou lanche à boa maneira portuguesa "moderna", e sempre na boa companhia de de bolos, torradas, tostas-mistas, meias-de-leite, sumos ou cervejas) ao domingo só se fabrica pão de 1ª categoria, refinado como manda a tradição domingueira, além dos deliciosos bolos (bem entendido], e nossa fruta preferida (maçã golden) era de uma péssima qualidade em termos de apresentação e tratamento, sem qualquer separação por calibre (tamanho, tudo ao monte) e demonstrando tratamento descuidado da parte dos manobradores. Como eu costumo dizer, as maçãs parece que andaram na guerra, pronto!!
Ai que saudades daquelas maçãs pequeninas, vermelhinhas, do quintal da minha avó, na casa onde eu nasci ....

Isto para dizer, pretendia eu, que aquela "grande superfície" estava apinhada de gente de todas as idades, pais, filhos, avós ... O entretenimento era, além das compras, montras ou lojas (que eu não vi) era à volta das criancinhas. Que regalo vê-las a brincar nos cavalinhos, ou carrinhos, que vibram durante alguns minutos, movidos pela moeda que o pai ou a avó introduziram no respectivo receptáculo.
Ai que saudades do cavalinhos de madeira, que baloiçava impelido pelos movimentos do menino (ou menina) instalado na garupa ... triciclos e carrinhos que deslizavam em plano inclinado, nos pátios ou nas bermas dos passeios.

Ai que saudades das galinhas, dos patos a chafurdar na lama da pouca água do lago, onde todos acabávamos atolados, enlameados, no meio das saudáveis risadas de uns e choros de outros ... :)
 .... ai que saudades!