segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Feliz Natal do Abraço


Para todos, para ti, para mim, para ele e para ela, quero deixar os votos do meu abraço para o próximo ano. 
Um grande abraço, repleto de vibrações positivas e de bons sentimentos.
Um abraço cheio de sorte, de paz, de protecção e de amor!

Feliz Natal e um Óptimo Ano Novo.



quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Revisitar a existência

Existe uma força que nos leva a viver, uma força que nos faz recomeçar, que nos faz sorrir, que nos faz suportar as dores, que nos faz suportar a saudade, que nos faz buscar a felicidade.
Existe uma força muito além de nossos olhos, maior do que imaginamos, que nem sempre procuramos

Mas ela sempre está a nossa espera 

Existe uma força que nos faz sonhar, uma força que nos faz acreditar, é uma força chamada amor, é uma força chamada persistência, é uma força chamada coragem, uma força chamada fé! 


Uma força que nos faz desejar viver, que existe dentro de mim e existe dentro de você!


(Sirlei L. Passolongo)





Que a gente descubra que é maior que aquilo que nos faz sofrer.
Que a gente tenha esperança mesmo quando a vida toma um rumo 
diferente daquele que a gente pensou. 
Que a gente aprenda que todos temos uma porção intacta, 
e é através dessa porção que podemos recomeçar do jeito que der.

Que a gente não perca a fé ... 
mesmo quando tudo não conspira a nosso favor.
Que a gente encontre o cerne de toda a alegria e o centro de toda a poesia.
E que a gente consiga voar, mesmo quando o mundo parece desabar ....


This makes me dream about my son's dream ... heart emotic
What else could I dream?

video

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Ao longo da nossa vida, aprendemos que os beijos não têm contratos e que andar de mãos dadas não significa para sempre. Aprendemos que a atracção por alguém é apenas uma faísca inicial e não a fundação para algo. Falar é fácil, mas sorrir é maravilhoso. Aprendemos que devemos aprender a ter uma atitude de benevolência para com os outros, porque a maioria das pessoas simplesmente tenta fazer o melhor que sabe."


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Antes de dizer ..."sim, quero."

Um casamento é o início de uma vida construída em conjunto. Antes de dar esse passo tão importante, é essencial que te conheças bem, que saibas quem és, o que gostas, o que queres fazer com a tua vida. E porque a tua relação contigo é a mais importante, existem 3 coisas que deves fazer antes de dizeres o “sim, quero”.

Viajar
Arrisca-te a conhecer um ou mais destinos sozinha. Só assim poderás saber o que mais gostas de fazer em viagem. Descobre quais os destinos que gostas, mais urbanos ou campestres? Antes de começares a viajem a dois, convém que saibas o que mais gostas de fazer.
Investir na sua carreira
Feliz ou infelizmente, o nosso emprego consome muitas horas da nossa vida. É importante escolher uma carreira que nos preencha. Isso leva algum tempo e é um investimento que deves fazer enquanto ainda está sozinha. Enquanto ainda não tens essas responsabilidades a dois, descobre a que mais gostas e investe nela.
Descobrir um hobbie que te acompanhe para a vida
Dedica algum do teu tempo a descobrir as coisas que mais gostas de fazer com o teu tempo livre, enquanto ainda tens bastante e antes de te comprometeres. Faz algo que te dá prazer: praticar desporto, dançar ou escrever.

Arrisca e aventura-te a ser feliz contigo! Saber do que és capaz é descobrir quem és. 


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Benção Irlandesa

Que o caminho seja brando aos teus pés e o vento sopre leve em teus ombros.
Que o sol brilhe cálido sobre a tua face e as chuvas caiam serenas em teus campos.
E até que eu de novo te veja, que Deus te guarde nas palmas de suas mãos.

Palavras de Dalai Lama

"I sometimes wish that grown human beings were more like children, who are naturally open and accepting of others. Instead, as we grow up, we fail to nurture our natural potential and our sense of fundamental human values. We need to learn to distinguish emotions like anger and attachment that are destructive from positive ones like compassion that are a source of happiness."

Perdoar-me

Para ser amigo de mim mesma é preciso estar atento a algumas condições do espírito. A primeira aliada da camaradagem é a humildade. Jamais serei amiga de mim mesma se continuar a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer outro super-herói invencível.
Encaro-se no espelho e pergunto: quem eu penso que sou? E choro, choro porque sou fraca, erro, me engano, expludo, faço asneira. Então eu enxugo as lágrimas e perdoo-me, porque é o que os bons amigos fazem: perdoam.

"Adaptei - de Martha Medeiros"

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Lembrar para esquecer

Tentei e apesar de a minha intenção ser a de registar momentos bons, talvez banais mas com significado positivo na minha vida, que quando os voltasse a ler me fizessem sorrir como quando temos um pensamento bom que nos deixa extasiados (exagero, talvez), com uma pequenina mas tão agradável felicidade que nos faz sentir o coração aquecido pelo bater um pouco mais acelerado, reconfortado, isolado, alheio a tudo, como se nesse momento nada mais existisse e que desejamos manter, prolongar ou ficar por ali só ....
E não foi isso que aconteceu. Não foi assim. Não conseguia lembrar-me de nada que não me deixasse uma pontinha que fosse de nostalgia e essa nostalgia leva-me sempre a encontrar aquela maldita tristeza que me persegue, que teima em me acompanhar, que me derruba em cada tentativa de ser eu mesma, verdadeira, integralmente ...
Diz-me a razão, que é mais fácil esquecer. O que passou é passado, já não volta ao coração ...
Vamos fazer novas histórias, vivendo no presente, rumo ao futuro ... com um olhar de leve ao passado.


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

ser mãe é isto tudo e muito mais

"Ser mãe é uma confusão. 
Uma mistura tão intensa de sensações e sentimentos que dificilmente quem não é entende.
Ser mãe é não ter sono, ou ter e fingir que não tem.
É deixar de lado a vaidade, mas achar que é linda com olheiras e tudo.
Ser mãe, para a maioria, é esquecer que existem estrias, celulite, peito caído, salto alto, bijutaria.
Ser mãe é ser polvo e ter quantos braços forem necessários para carregar o carrinho, a bolsa, a chupeta, o paninho, o brinquedo e o filho. Ufa….

Ser mãe é conseguir amamentar, deixar com a ama, deixar na escola, deixar crescer.
Ser mãe é ficar parada na beira do berço e dizer “Deus te abençoe”.
Ser mãe é aguentar cada solavanco . É sentir dor nas costas, nas pernas, nos braços e não sentir mais nada quando um sorriso se abre.
Ser mãe é ter e ouvir os instintos. É ser leoa, ave de rapina. É ser desconfiada como a raposa e ágil como a lebre.

Ser mãe é ter o coração quente, os olhos cheios de lágrimas, os braços cheios de força e a cabeça repleta de ideias e preocupações. Ser mãe é seguir em frente. Sempre."



domingo, 18 de outubro de 2015

de: Luís Represas

De que noite demorada 
Ou de que breve manhã 
Vieste tu, feiticeira 
De nuvens deslumbrada 

De que sonho feito mar 
Ou de que mar não sonhado 
Vieste tu, feiticeira 
Aninhar-te ao meu lado 

De que fogo renascido 
Ou de que lume apagado 
Vieste tu, feiticeira 
Segredar-me ao ouvido 

De que fontes de que águas 
De que chão de que horizonte 
De que neves de que fráguas 
De que sedes de que montes 
De que norte de que lida 
De que desertos de morte 
Vieste tu feiticeira 
Inundar-me de vida. 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Gostaria eu de ...

 "Apesar da idade, não me acostumar à vida. 
Vivê-la até ao derradeiro suspiro de credo na boca. 
Sempre pela primeira vez, com a mesma apetência, o mesmo espanto, a mesma aflição. 
Não consentir que ela se banalize nos sentidos e no entendimento. 
Esquecer em cada poente o do dia anterior. 
Saborear os frutos do quotidiano sem ter o gosto deles na memória. 
Nascer todas as manhãs. "

Miguel Torga, in "Diário (1982)" 


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Eu quero, tu queres, nós queremos.

Quero-te junto a mim mas não tão perto. Quero-te perto de mim, sem qualquer mas.
Quero dividir contigo tudo o que tenho, até mesmo as tristezas.
Quero reflectir em meus olhos só pensamentos felizes e ver nos teus olhos o reflexo dos meus.
Quero estar contigo nos teus pensamentos e construir contigo um caminho de paz e alegria.

Quero que sintas que o caminho é seguro e sentir a força da tua vida em mim.
Quero que acabem todas as nossas dúvidas e sentir os meus passos ao som dos teus.
Quero ser a frescura dos teus dias de Verão e quero ser no Inverno o calor que te conforta.
Quero sentir-te como uma sombra. Quero que sejas a luz do meu dia.

Quero sentir o teu braço no meu ombro.
Quero sentir o toque suave dos teus lábios nos meus.
Quero acariciar os teus cabelos macios.
Quero que nunca me imagines longe e que te sintas feliz com a minha chegada.
Quero que durmas deitado ao meu lado e que acordes procurando por mim.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Pequenos pedaços

A minha vida é feita de pequenos pedaços. Pedaços de mim que fui perdendo, pedaços que achei no caminho e ficaram em mim, pedaços com que eu fiquei porque quis, pedaços que eu criei com amor, pedaços que por amor também eu aceitei, pedaços que trouxe comigo numa mala velha, muito velha, do tempo das malas de cartão, pedaços que a vida deixou colados em mim apesar da minha luta para não os agarrar e foram eles que se agarraram a mim.
Sem qualquer luta ou esforço, dei e tive amor, dei e tive muitas horas e muitos dias felizes.
Sem qualquer luta ou esforço, criei as raízes que hoje me prendem. 
Sem qualquer luta ou esforço, aprendi a fazer laços e lembranças, que emoldurei e guardei com muito carinho.
E é aí, no baú das recordações, de vez em quando eu entro para matar saudades.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Não esqueças ... que te quero

Há coisas que não esqueço, tão vivas que estão na minha memória!
Que olhos lindos meu Deus!

Que sorriso esse que faz de ti a mais bela descendente de Eva.
E quando te vejo sinto-me no Paraíso...


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Outono ... melancolia

Outono recorda-nos o Verão que passou e que os dias, um após outro, vão ficando mais carentes da luz e do calor sol. Como nós.Outono é a estação das cores. Na natureza, o verde dá lugar ao amarelo, ao vermelho, ao castanho. E lembra-me a minha infância, a primeira entrada na escola e em todos os inícios do Outono, o recomeço das aulas ...
Dias felizes de reencontro, de brincadeiras no recreio, correrias sem fim, risos, segredinhos, apanhadas ...
O cheiro dos cedros, atrás de cujos ramos nos escondíamos, ainda está presente nas minhas recordações.
Que alegria poder correr e saltar e não haver preocupações! Que leveza! Que serenidade de espírito!
As contas feitas na sebenta, quando erradas, eram corrigidas no quadro!Outono, castanheiros, e folhas caídas no chão desfeitas pelo pisar dos nossos nas pedras do caminho.
Hoje, o lugar é um pouco diferente, mas as recordações estão presentes sempre que ali passo.
Outono ... gosto de ti.



quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A sério ...

Existem mesmo lembranças que gostava de ter registadas em fotografia.

  • O amor que juramos um ao outro;
  • As horas que passamos abraçados; 
  • Os planos que fizemos para a vida;
  • A véspera do casamento;
  • O dia a seguir ao dia;
  • As noites em que não queríamos adormecer;
  • Os momentos em que desejámos ficar eternamente abraçados;
  • O doce toque dos teus lábios .....


A rir !!!

Há momentos da vida que eu gostava de ter registados em fotografia: seria mais fácil lembrar "memórias" ...


Quanto tempo esperarias pelo amor da tua vida?




quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Sorrisos de vida

Recordo a vida plena. Preenchida pelo trabalho no primeiro emprego. Aquele primeiro passo para a realização dos meus sonhos, fez-me sorrir e apaixonar pela vida. Lembrar-me desse tempo faz-me sorrir e sentir-me bem.


RESTOS DE VIDA E MORTE

Da juventude guardo a lembrança de que todos os dias eram felizes, interrompidos apenas pelas horas em que os dois discutiam. Sentia um enorme pavor desses momentos, de tal forma que chegava mesmo a desejar a tua morte.


Que descanses em paz meu pai. A mãe está bem, junto de mim e dos netos.


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Ausência de palavras ...



Paz interior


Ser ou não ser regra, eis a questão!

Dizem que só nos decepcionamos com as pessoas porque esperamos mais delas do que aquilo que elas nos podem dar. Ou seja, as pessoas não nos decepcionam, nós é que criamos falsas expectativas.
Em qualquer relação, seja ela de âmbito profissional, familiar ou amorosa, existem regras e as regras criam expectativas, sejam elas impostas ou criadas por nós próprios, nada existe sem regras.
Se a relação é profissional, as regras são estabelecidas pelo acordo ou contrato de trabalho, e também pela legislação vigente. Nas relações familiares, as regras podem ser impostas por hierarquia, sendo fundamental o respeito mútuo, da mesma forma que nas relações amorosas. 
Acredito que nada funciona sem regras e nós próprios vamos estabelecendo regras à nossa própria vida. Até porque nada é eterno e as regras estabelecem-se logo que nascemos. A partir desse momento, que é só um pequeno instante da nossa vida, temos necessidade de nos alimentar e assim aprendemos instintivamente criar a primeira regra, comer sempre que sentimos necessidade de comer. Estando essa necessidade satisfeita, o nosso corpo estabelece que, até que voltemos a ter novamente necessidade de nos alimentar, não precisamos de comer. Aqui se estabelece a primeira regra: a alimentação. Esta é, por instinto, a nossa primeira necessidade vital. À medida que o tempo decorre, outras necessidades, também vitais, vão estabelecendo novas regras, que surgem a partir das prioridades em satisfazer as necessidades essenciais à vida.
Desde logo e até ao fim da vida, é necessário estabelecer regras sobre as quais assentarão os alicerces do que desejamos alcançar. Necessitamos delas para o nosso bem estar físico e mental.
Bem mais complexo do que começámos por imaginar.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Passar os actos a palavras.

Tenho momentos em que sinto necessidade de falar, preciso dizer o que penso e o que sinto. Costuma dizer-se passar das palavras aos actos, neste caso seria passar os actos a palavras, sim, transformar os actos em palavras para que ficasse bem claro o porquê de cada situação.
Ainda que suponhamos que pelos actos se pode subentender a atitude, por vezes estamos enganados. E muitas vezes redondamente enganados. Sòmente as palavras projectam o reflexo do que pensamos, e é o que pensamos que gera a nossa atitude.
Há quem diga também que as palavras podem ser mal interpretadas, mas isso é se não forem escutadas, não só ouvidas mas escutadas. Porque escutar é diferente de ouvir, como olhar também é diferente de ver. Quantas vezes nada vemos enquanto olhamos. O olhar torna-se um hábito, e como tudo aquilo que fazemos por hábito torna-se instintivo. O mesmo pode acontecer com o que (não) ouvimos.
Por isso tenho esta necessidade de falar, para que se entendam os meus actos.


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Encontro alguma dificuldade


Escreve! Seja uma carta, um diário, ou umas notas enquanto falas ao telefone, mas escreve! 
Procura desnudar a tua alma por escrito, ainda que ninguém leia; ou, o que é pior, que alguém acabe lendo o que não querias.
O simples acto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com mais clareza o que nos rodeia. 
Um papel e uma caneta fazem milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida. 
As palavras têm poder.

- Paulo Coelho -

Para sempre ... comigo.

Hoje começo uma nova etapa da minha vida. Vou passar a usar este espaço para registo das minhas memórias ...
É que estou a ficar tão esquecida!
...





quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Só o abraço!

Há alturas em que é apenas o abraço. Sem perguntas, sem respostas, sem cobranças. Sem saber como depois vai ser. Só o abraço. Daqueles que apagam o mundo. Lavam a alma. Que nos tiram o peso do pensar.
Há alturas é que é apenas o abraço. Mudo. Calado. O abraço que descansa e sossega. O abraço que acalma e protege. Só o abraço.
Há alturas em que é apenas o abraço. O nosso abraço.

- Rita Leston -

Desde que sempre te amo?

Há quanto tempo te amo? Há quanto tempo permaneces em mim? 
Há quanto tempo sinto que estás em mim? Há quanto tempo eu sei que fazes parte do meu corpo e és parte indivisa da minha alma. 
Há quanto tempo eu sei que sempre fomos parte um do outro. Que sempre te amei e que me faltava encontrar-te.  (...) 




"gosto de ti, e então?"

O que é que te acelera hoje o coração?

E o que é que, hoje, te faz estar vivo? O que é que te acelera, hoje, o coração?
O que, agora neste preciso momento, te dá vontade de correr e agarrar? 
Sabes? Lembras-te do que é uma vontade urgente?
O que é que, hoje, te faz correr o sangue nas veias? 
O que é que te descompassa o coração? 
O que te baralha o sono e te entra pelo sonho? 
Lembras-te do que é um querer tão imediato que não pode esperar um pouco? 
Recordas-te do que é a urgência da vontade?

Gostas? Diz! ... Queres? Corre! ... Precisas? Pede!

Diz que amas, hoje, ontem e todos os dias do ano. 
Mostra, hoje, o quão especial ela é para ti.
Demonstra já, amanhã pode ser tarde.



"gosto de ti, e então?"

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

As pessoas vão embora de todas as formas: vão embora da nossa vida, do nosso coração, do nosso abraço, da nossa amizade, da nossa admiração, do nosso país. 
E muitas, a quem dedicamos um profundo amor, morrem, mas continuam imortais dentro de nós. 
E vida segue, doendo, rasgada, carregada pela saudade... Depois a vida nos ensina a aceitar e a preencher a nossa falta com apenas aquela lembrança que não magoa ... uma frase engraçada, uma filosofia de vida, um jeito peculiar de ser, uma ou outra característica própria daquela pessoa.
Muitas vezes as pessoas vão embora, também, porque as coisas acabam, as relações cansam, as paixões se esvaem como água e o adeus começa a fazer sentido. 
E, se a gente sente com essas idas e vindas, é sinal de que estamos vivos. Cuidemos disso agora. 
Muitos também foram para nos ensinar que a vida é só um momento ... que pode durar cem anos ou cinco minutos. 
Não importa quanto tempo a gente amou alguém, o que importa é o amor que investimos durante aquele tempo.
Segundos podem ser eternidades... ou não.
Depende da ocasião.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Somos grandes quando somos pequenos!

Não é necessário melhorar a aparência, adquirir muita cultura, aumentar o salto do sapato, levantar mais o nariz. 
Precisamos, sim, de diminuir o ruído, caminhar mais devagar, prestar atenção em quem chega, abaixar a cabeça e colocar a humildade a funcionar.



Somos grandes, quando somos pequenos.

Um pensamento


Acreditar.
No ser, ou no crer, nunca no saber! 
Não sabemos nada, acreditamos por vezes em quem não devemos, e duvidamos, sim duvidamos de tudo e de todos. 
Mas a verdade é límpida, e quantas verdades que todos sabemos e não dizemos, porque acreditamos ... 
e a verdade será límpida?

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde vai. 
Se ainda não sabes, pára.
Se ainda não sabes, espera. 
Se ainda não sabes, pára, espera e confia. 

A vida dará o rumo certo ao que tu escolheres.
Até lá, 

que não te falte a estrada que te leva, 
a força que te levanta, 
o amor que te apaixona, 
a razão que te equilibra, 
o respeito que mereces, 
o pão de cada dia 
e a paz que te adormece.

En français ... ne s'écris comme ça


terça-feira, 28 de julho de 2015

O caminho

Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar,
 para atravessar o rio da vida. 

Ninguém, excepto tu, só tu.

Existem, por certo, inúmeros atalhos e pontes, 
e semideuses que se oferecerão para te levar além do rio; 
mas isso te custaria a tua própria pessoa;
tu te hipotecarias e te perderias. 

Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. 
Onde leva?
Não perguntes, segue-o.

"Friedrich Nietzsche"

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Na verdade ...

Sonha, enquanto podes.
Corre atrás dos sonhos.
Não desistas apesar das dificuldades
 e, quando alcançares um objectivo,
sonha outro.

domingo, 19 de julho de 2015


Não te direi as razões que tens para me amar, porque elas simplesmente não existem. A razão do amor é o amor!

Antoine de Saint-Exupéry

quarta-feira, 15 de julho de 2015

"O que nos faz mover todos os dias?"

Acredito que uma vida sem propósito, é uma vida sem vida. É uma vida sem intenção, sem querer, sem paixão e sem interesse.
Acredito que uma vida sem propósito, é uma vida vazia de essência e de orientação. Não sabes para onde vais, com quem vais, como vais, porque vais, qual a tua intenção no ir ou no ficar.
Acredito que uma vida sem propósito e sem a intenção, é uma vida guiada pelas expectativas dos outros, é uma vida sem motivação para acordar, e com pouco entusiasmo ao deitar, porque não a viveste, apenas estiveste acordado durante o dia.
Acredito que uma vida com propósito, com missão, com uma intenção clara, com valores e princípios, que te orientam todos os dias para uma acção, para um objectivo, para um foco, é uma vida rica de viver, é uma vida rica de crescimento e vontade.
Acredito que uma vida com propósito é uma vida alicerçada na tua paixão, na tua essência e naquilo que podes deixar no mundo, e viver no mundo.
Acredito que quando tens um para quê viver, não precisas de qualquer porquê, porque sabes intuitivamente o que trazes, o que queres deixar, e o que te faz mover todos os dias.
Descobre os teus talentos e aquilo que só tu podes dar ao mundo, do teu jeito, na tua forma.
Se não tens um propósito, descobre-o.
Se não tens uma missão, desenha-a.
Se estás perdido, cria a rota para te encontrares ou pede ajuda para lá chegares.
Descobre-te. Descobre o teu propósito, e vive-o todos os dias.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Quietude


Quando tudo está calmo e sereno 
dentro de ti,

o mundo fica mais calmo 
e sereno fora de ti.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Eu gosto, gosto mesmo!

Gosto de fotografia,
De café com conversa,
De chuva na vidraça
Gosto de silêncio,
Eu gosto muito de silêncio fora, mais gosto ainda mais quando há silêncio dentro de mim.

Gosto de andar na praia,
Gosto de sorvete, mesmo no inverno,
Gosto de banho demorado,
Gosto do teu riso.

Não só o sorriso, o riso mesmo, aquele que te faz parecer um menino...
Gosto de pessoas felizes, gosto daquelas que são profundas,
Sei reconhecer o valor da tristeza,
Mas prefiro sempre a alegria.


Para hoje


" ... acreditar no poder do amor e acolher nossa própria verdade."

Há dias em que sou ponto, querendo encerrar coisas.
Em outros, vejo-me vírgula, que a tudo tenta separar.
Tenho também meus momentos de dois pontos,
ao tentar enumerar aquilo que me incomoda.
E quando sou travessão, é para tirar os nós da garganta,
berrar, se for preciso.
A verdade é que em mim cabem todas as pontuações.
Afinal, cada dia sou um texto diferente.
Um dizer que nunca se acaba.~
(Emille Kisar)

quinta-feira, 11 de junho de 2015

terça-feira, 9 de junho de 2015

Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro são as três ditas tarefas a realizar antes de morrer. Porém, discordo de que se possa arrolá-las como realizações possíveis, já que não acho que possam ser concluídas.
 Ter um filho nunca é um gesto acabado, é preciso criá-lo e ficar negociando com o jeito como ele se inventa. Podemos ser semente e terra, mas não passamos de ponto de partida. 
Escrever um livro é o começo de um vício. Cada obra já sai da editora como mais uma tentativa fracassada de dizer algo que nos escapa, daí a necessidade do próximo. 
As árvores, bom, crescem por conta e dependem muito do ambiente. Mas como seria escrever um livro e criar um filho ao modo "bonsai"?
Nossa necessidade de propor que um filho estude, faça desporto, realize tarefas enfadonhas e se esforce para aprender, reduz a sua liberdade e o tempo de brincar. 
Educar lembra os suportes de arame que são também usados para que os galhos do "bonsai" se direccionem equilibrada e graciosamente. Envolve suportar que seus galhos, no sentido de sua identidade, suas escolhas, seus dons e também que suas humanas imperfeições assumam formas imprevistas.
Ao crescer empalidecem os traços e intenções dos pais. Quem escreve um livro também sente que a autoria lhe escapa, tem-se pouco controle sobre o estilo, o tema escolhido, o tamanho que ele vai ter. 
Não é possível deixar que livros, filhos ou árvores plantadas cresçam de forma selvagem; eles precisam de cuidados e até de podas para florescer. 
Por outro lado, precisam tornar-se “traidores” dos seus autores, sejam eles pais ou escritores. Eles se avolumam na arte de ter vida própria e o seu destino os transcende. A criatura sempre escapa do criador.
Seres que se assemelham aos bonsais, filhos perfeitos em representar nossos ideais, não são viáveis para enfrentar os ventos e a chuva do mundo lá fora. 

DIANA CORSO (psicanalista e autora do livro Tomo Conta do Mundo – Confissões de uma Psicanalista)

Achados #

As pessoas caminham por estradas diferentes e procuram preenchimento e felicidade. O facto de elas não estarem no mesmo caminho que nós não significa que estão perdidas.

Dalai Lama

sexta-feira, 5 de junho de 2015

O que eu busco é, como qualquer, ter o que desejo.

Sim, foi por mim que gritei.
Declamei,
Atirei frases em volta.
Cego de angústia e de revolta.
Foi em meu nome que fiz,
A carvão, a sangue, a giz,
Sátiras e epigramas nas paredes
Que não vi serem necessárias e vós vedes.
Foi quando compreendi
Que nada me dariam do infinito que pedi,
- Que ergui mais alto o meu grito
E pedi mais infinito!
Eu, o meu eu rico de baixas e grandezas,
Eis a razão das epi tragi-cómicas empresas
Que, sem rumo,
Levantei com sarcasmo, sonho, fumo...
O que buscava
Era, como qualquer, ter o que desejava.
Febres de Mais, ânsias de Altura e Abismo,
Tinham raízes banalíssimas de egoísmo.
Que só por me ser vedado
Sair deste meu ser formal e condenado,
Erigi contra os céus o meu imenso Engano
De tentar o ultra-humano, eu que sou tão humano!
Senhor meu Deus em que não creio!
Nu a teus pés, abro o meu seio
Procurei fugir de mim,
Mas sei que sou meu exclusivo fim.
Sofro, assim, pelo que sou,
Sofro por este chão que aos pés se me pegou,
Sofro por não poder fugir.
Sofro por ter prazer em me acusar e me exibir!
Senhor meu Deus em que não creio, porque és minha criação!
(Deus, para mim, sou eu chegado à perfeição...)
Senhor dá-me o poder de estar calado,
Quieto, maniatado, iluminado.
Se os gestos e as palavras que sonhei,
Nunca os usei nem usarei,
Se nada do que levo a efeito vale,
Que eu me não mova! que eu não fale!
Ah! também sei que, trabalhando só por mim,
Era por um de nós. E assim,
Neste meu vão assalto a nem sei que felicidade,
Lutava um homem pela humanidade.
Mas o meu sonho megalómano é maior
Do que a própria imensa dor
De compreender como é egoísta
A minha máxima conquista...
....

José Régio, Poema do Silêncio 'As Encruzilhadas de Deus'

terça-feira, 2 de junho de 2015


"Não deixes que o tempo escorra por entre os dedos abertos das tuas mãos vazias. Segura-o de qualquer maneira, porque o tempo não é eternidade a não ser que o faças."



Assim é ...

E assim vai continuar a ser

sexta-feira, 29 de maio de 2015

A mãe ...

Há muito que nos habituamos a não fazer grandes perguntas, talvez porque na resposta havia sempre uma pergunta (porquê?) e quando as respostas não são espontâneas as perguntas tornaram-se escassas, como as respostas. Quando pai ou mãe perguntam é sempre com o melhor sentido, com o sentido de saber, por exemplo, se o que está a fazer relativamente aos filhos é bom ou mau, não será bem nem mal, será como é ou como pode ser, o melhor que sabe, o que acha melhor, mas sempre pensando na melhor maneira, e a resposta do filho é o "feed-back" que precisa de sentir. A mãe ouve na escola que ele é bom aluno, que é um bom rapaz, que é muito educado, que é já um cidadão como gostariam que fossem todos, ou pelo manos a grande maioria. A mãe ouve também fizer na escola que com ela, a filha, nunca há problema nenhum, está tudo bem, aliás, podia melhorar, podia fazer-se ouvir mais para que dessem mais pela sua presença na sala de aula. O pai escuta orgulhoso aquilo que a mãe lhe conta, do que lhe vai sendo transmitido na escola.
Nos dias de hoje (presente e também já com algum passado) uma mãe tem múltiplas tarefas, múltiplas funções, múltiplas responsabilidades, múltiplas ondas em simultâneo. E sente que não as consegue sintonizar todas, não porque ela não tente, ela tenta, ela quer, ela é ... e não chega. 
E com o passar do tempo, ela cada vez mais sente o perigo em cada esquina, em cada cruzamento, em cada caminho onde as luzes ainda não acenderam e já escureceu. A preocupação é muita, toma conta dela e sem que ela dê por isso, instala-se. Fica ali dentro, passa a fazer parte da sua rotina, ocupa um lugar que ela nem sabia que existia. É o medo, sim agora é medo, e ela pensava que era só uma preocupação. No entanto há sempre mais uma e outra e outra ainda, que lhe deixam o rosto menos sereno, mais duro, e um coração mais débil, como uma carência permanente, talvez de uma resposta simples, uma simples resposta a todas aquelas perguntas que lhe perturbam a consciência, e ela já nem sabe onde está, como está ou se apenas existe. Quantas perguntas, quantos medos, ela nem quer saber o porquê de tanta insegurança. 
Nada nem ninguém lhe diz o que deve fazer ou que está a fazer bem, que é isso que deve fazer, e por dentro toda ela treme enquanto veste aquela máscara de mulher forte, que não é mas quer ser e quer fazer e quer estar lá ... sempre, ainda que quase sempre não consiga ver-se, acha que está algures num canto, muito calada e escondida, para que a sua voz não ocupe o espaço que ela sente que já não tem (e precisa) Onde? Onde, se ela mesma não se vê ali, se sente que não faz parte, onde todos entram e saem e não dão por ela. A mãe sente-se invisível e fica triste por pensar que ninguém sentiu a sua presença, a presença dela ... 

Ela não tem pressa, mas quer aprender a andar antes que o mês acabe, este mês de maio (mês de mãe) mês de Maria. Ela está com esperança que vai conseguir.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

" Toda a minha riqueza está no meu coração. 
Toma! É teu o meu abraço, olfacto e tacto. 
Aconchega-te no meu peito, onde eu me tenho e nós nos temos.
 Tenho tudo, então."

"Nunca se afaste de seus sonhos, pois se eles se forem, você continuará a viver, mas terá deixado de existir".
- Charles Chaplin



terça-feira, 19 de maio de 2015

Eu vou amar a vida, aconteça o que acontecer.

A dada altura da minha vida instalou-se em mim um sentimento que deixou na minha consciência uma espécie de medo que se tornou contínuo de que, de cada vez que eu me sentia bem e estava feliz, alguma coisa de mal acontecia. E era como se eu não tivesse o direito de estar feliz, porque logo a seguir eu ia me defrontar com um situação problemática cada vez mais frequente. E a frequência com que acontecia, foi-me deixando num estado de alerta permanente, que foi acabando com a minha alegria, apagando a minha vida. 
Mas eu estava errada, porque esse problema iria acontecer fosse qual fosse o meu estado de espírito e não só porque eu estava feliz. E se isso ia acontecer então melhor seria eu estar feliz, porque a minha tristeza (ou apatia) não tinha o poder de alterar as coisas. Eu podia optar por continuar a ser feliz, mas como é que eu podia ser feliz se logo logo enfrentaria situações de tristeza? Parece que eu optei por criar uma barreira e com ela eu me defendia do impacto causado pelo sofrimento e pela tristeza que vinha a seguir. Eu não sofreria tanto! Hoje vejo como estava enganada, porque esse estado de "consciência" se instalou em mim e hoje faz parte do meu quotidiano.
Estou a trabalhar no processo de inversão (ou reversão) desse mesmo estado, estou a trabalhar numa aprendizagem de ser feliz sem consequências. Não é fácil, mas sei que vou conseguir. Essa coisa ruim veio, tomou conta da minha vida por um tempo, mas agora chegou a minha vez de dizer chega! De agora em diante vou confiar mais no poder que tenho dentro de mim e que me vai transformar numa pessoa diferente daquilo que tenho sido durante estes anos todos. Agora eu vou passar a amar a vida, aconteça o que acontecer.

"A MINHA AMIGA MAIS FELIZ"
« Às vezes não percebo que haja tanta gente a viver numa consciência envergonhada de ser feliz, como se a tristeza fosse a maturidade da vida e um adulto feliz fosse um palhaço por disfarçar. Pouco me interessa se a alegria em excesso possa ser confundida com uma bebedeira em vida. Problemas, toda a gente tem, é um facto. Também nem toda a gente nasce com a sorte de ter um plug-in que dá “amonas” valentes a tudo o que tenta minar essa construção. Nem sequer lhe dou a importância de construir um abrigo, acho que quando nos defendemos muito, o inimigo anima-seÉ inevitável, a tristeza irrompe sempre pela vida, o importante mesmo é não lhe dar conforto que chegue para se instalar. Como aquelas pessoas chatas que, para apressar, recebemos em pé.Penso imensas vezes sobre as razões porque insisto tanto em ser feliz. Acho que à força de querer tanto, já não sei ser outra coisa.E não tenho medo nenhum de o afirmar, porque também existem uns tantos teóricos da vida que acham que as coisas boas se guardam no cofre, eu prefiro saldar gargalhadas numa venda de garagem. Acho que é inegável que existe uma cumplicidade grande entre o sofrimento bem digerido e a maturidade. As melhores pessoas que conheço não são as tristes, são aquelas que digeriram a tristeza da vida e converteram isso em fermento de carácter. E essas pessoas, também não são aquelas que passam a vida a acusar a sua condição de orfandade para se fazerem grandes, empoleirados na tristeza. São aqueles que choraram na altura certa, que deram o desconto ao sadismo da vida, que condescenderam desde novos com as incongruências do destino, que não desistiram dos seres humanos só porque nem tudo era perfeito, nem ficaram reféns na procura passiva do sentido de justiça. Essas são as pessoas TOP! São os amantes da vida. A malta que aprendeu a sacudir a poeira dos maus momentos com património de felicidade, são os que acreditam genuinamente nas pessoas e por isso ainda se surpreendem, são os que perceberam a dimensão do tempo e por isso conseguem viajar a partir de qualquer lugar. Essas pessoas que conheceram a evidência mais crua da vida são as que mais conseguem criar, são as que olham para uma planície árida e imaginam uma floresta imensa. Essas pessoas sentem-se responsáveis por animar o mundo, só porque se sentem agradecidas por serem animadas. Essas pessoas são guerreiras porque acreditam que o sentido maior da paz nasce na tranquilidade serena de aceitar que algumas batalhas da vida são feitas para perder.A dimensão do tempo é a dimensão da vida. O passado tem apenas o efeito edificante de nos lançar para o futuro e o presente é o lugar em que acontece tudo. Ninguém cuida muito das pessoas felizes porque elas parecem estar sempre bem. E as pessoas felizes sabem que têm de estar bem porque aprenderam a cuidar de si mesmas.Não sei se sou uma amiga feliz, mas sei que enquanto eu puder vou vivendo, sem medo de ser apenas feliz.»

A minha amiga mais feliz (na minha versão)